Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:33:04 PM
A notícia que se segue possui um tom jocoso, mas reflete os tristes rumos para onde caminha o Brasil e o resto do mundo ocidental. “No centro da vida boêmia do bairro [Vila Madalena], o perfil dos moradores do apartamento é de solteiros ou de recém-casados sem filhos, mas com cachorros”, é o que diz o artigo na Folha de São Paulo, dia 27 de março de 2011, com o título: Prédio exclui área de crianças e cria creche para cachorros.
A expressão “vida boêmia” é a primeira coisa que chama a atenção na notícia. Ou seja, a vida de diversões e prazeres desregrados está mais de acordo com a criação de animais do que de crianças.
Se fosse um caso isolado, não haveria motivos para alaridos, porém, com o aumento de moradores que possuem mais cachorros do que filhos, as empresas de construções estão investindo em novos planos: “Dos últimos 20 prédios construídos pela Gafisa em São Paulo, 11 têm cachorródromos”, continua o mesmo artigo.
Em outras palavras, é melhor investir nos cuidados com cães do que em diversões para crianças. E as benesses para os animais não são poucas, conforme a mesma notícia: “As benfeitorias vão de pet shops equipados para banho e tosa a áreas para adestramento com equipamentos para exercícios, como pneus para saltos, obstáculos para corridas e túneis”.
Nosso mundo hedonista faz o seguinte raciocínio destorcido pelo desejo de gozar a vida: cuidar de cachorros e gatos é mais fácil do que criar uma criança. Não é necessário educa-los, ensina-los a ter princípios, religiosidade ou moral e, sobretudo, não é preciso dar-lhes bons exemplos. Aos animais domésticos basta dar ração, abrigo e todas as outras comodidades físicas – se é que tal pode-se aplicar aos tais bichos – e ir para a “vida boêmia” quando apraz aos seus donos.
Além do mais, é mais simples se livrar de um cachorro do que de uma criança. Ao bicho, basta sacrificar. A criança,… abortar enquanto há tempo! Senão a “vida boêmia” fica ameaçada.
Eis o futuro para quem quer a boemia: mais “cachorródromos”, mais abortos e menos crianças.
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