Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 5 anos — Atualizado em: 11/16/2019, 1:01:50 PM
BRICS: China e Rússia reconhecem “Maduro como legítimo”.
Os historiadores no futuro terão dificuldade em esclarecer o grande enigma que cerca a China: cortejada por todos, acumpliciada por muitos e algoz de seu próprio povo. “Os líderes do Brics assinaram nesta quinta-feira, 14, em Brasília, uma declaração com 73 tópicos sobre o futuro do bloco e da política internacional.
Completo silêncio sobre Cuba, Venezuela, Bolívia (porque são de esquerda) e “preocupação com os conflitos no Iêmen, Síria, Líbia e Golfo Pérsico” (sic). Em outras palavras, o Brics silencia o fogo na casa dos nossos vizinhos e vai se preocupar com nações muito distantes de nós como Iêmen, Síria e Líbia … Mas a China e Rússia sabem por que!…
China e Rússia recusam-se a condenar Venezuela, Cuba
“O texto pede uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, mas não menciona a situação da Venezuela, da Bolívia e do Chile.
“O presidente Jair Bolsonaro chegou a mencionar que pretendia pressionar os outros líderes do bloco a dar mais atenção à crise venezuelana. Mas o desejo brasileiro não foi atendido. Ao contrário do Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul reconhecem o governo de Nicolás Maduro como legítimo”.
Completo silêncio sobre Iran, sobre a ditadura da Coreia do Norte, os Brics pedem solução pacífica para a situação na Península Coreana (sic). Quem provoca conflitos na Península Coreana senão o ditador Kim Jong-un com suas provocações à Coreia do Suil e projetos de bombas nucleares? O Brics preferiu ignorar … e a China sabe por que.
Afirmações protocolares (e interesseiras) de Xi Jinping sobre a amizade com o Brasil; de outro lado a recusa a uma condenação de Cuba e Venezuela que escravizam seus povos e procuram incendiar a América.
Que faz a Venezuela ajudando os protestos no Chile?
Quem quiser iludir-se … quanto a nós queremos realidades e não aparências da parte de Rússia e China.
* * *
China e Rússia financiam a Venezuela de Maduro
“A China é uma das principais fontes de receita do governo chavista e já teria investido cerca de 60 bilhões de dólares, desde os anos 2000, em empréstimos vinculados a contratos de compra petróleo, financiamentos e parcerias. Os chineses são os maiores importadores de petróleo do mundo e a Venezuela, embora tenha uma produção combalida, é um fornecedor do produto.
“A Rússia também funciona como tábua de salvação do chavismo. Desde 2010, a Rosneft, estatal russa do petróleo, já colocou 9 bilhões de dólares na Venezuela. No último encontro com Maduro, Putin prometeu investir mais 16,6 bilhões de dólares até o fim do ano. Como o governo venezuelano é alvo de sanções americanas – que restringem o acesso do país ao sistema financeiro global – aviões carregados de dólares costumam fazer o trajeto Moscou-Caracas.
“Os projetos russos, porém, vão além do financiamento da burocracia venezuelana e afetam também um setor estratégico: o militar. O chavismo transformou-se em um dos melhores clientes do Kremlin, comprando desde caças Sukhoi até um sofisticado e caro sistema de defesa antiaérea”.
* * *
Quem ainda quiser iludir-se … continue acreditando nas relações comerciais “sem viés ideológico”.
Fonte: https://veja.abril.com.br/mundo/brics-falam-em-multilateralismo-e-reforma-na-onu-mas-ignoram-venezuela/
Seja o primeiro a comentar!