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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

China, fakeóbitos e danos morais

Por Helio Brambilla

8 minhá 4 anos — Atualizado em: 6/24/2020, 12:50:49 AM


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Tudo o que vem ocorrendo hoje acerca da pandemia do coronavírus parece tão misterioso como tudo o que acontece na China. Não se sabe até o momento se o vírus foi criado ou manipulado nos laboratórios de Wuhan; se foi desencadeado de propósito ou de maneira acidental; se foi solto depois de a população chinesa estar imunizada por uma vacina desconhecida no ocidente. Tudo mistério… a ser esclarecido.

E mais. Ainda não se sabe ao certo o número, manipulado ou não, de mortos na China; a apresentação de cifras insignificantes em proporção à sua enorme população; se consistiu apenas em mostrar a eficiência chinesa no combate à epidemia; enquanto denúncias nas redes sociais salientavam que o número de mortos havia sido muito maior; o jornal espanhol “El País”, de 9 de junho/20, afirma que o foco inicial da pandemia na China começou em agosto de 2019…

Do dia 12 de fevereiro a 13 de março do corrente, o número de infectados subiu quase 40%, levando o Centro de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos a acusar a China de subnotificação viral. O empresário bilionário, Guo Wengui, exilado por sua oposição ao governo chinês, denunciou que a situação era muito mais grave do que o partido comunista anunciava, e que os infectados passavam de mais de 5 milhões, com mais de 200 mil mortes.

A reportagem informava ainda que um incinerador chinês podia queimar cerca de 30 cadáveres/dia, e que foram enviados para Wuhan 40 modernos equipamentos, com capacidade de incinerar 1.200 cadáveres/dia. Demonstrando imparcialidade a reportagem afirmava que só o fato de a China os ter enviado para lá não significa que operassem 24 horas por dia (Blog CoinTimes).

No entanto, se somarmos este número aos crematórios fixos, cujo total em Wuhan é desconhecido, a cifra ultrapassa largamente 1.000 cremações diárias.Afinal, não haveria lógica enviar um arsenal de veículos com incineradores para cremar 4.000 cadáveres. Postagens denunciaram satélites internacionais detectando sinais claros de aquecimento no solo da região, além de fumaça gordurosa sendo expelida para a atmosfera…

Muito estranho também foi um relatório apresentado na Alemanha em 2012, com a previsão de uma pandemia no início de 2020. Até o nome coincidiu, pois seria chamada de coronavírus. Como então explicar que autoridades religiosas e políticas ocidentais não soubessem de nada, tendo sido surpreendidas pela pandemia? Quando isso circulou, já fora previsto o protagonismo chinês em manipular e soltar vírus. Então, por que não foi adotada política dissuasória preventiva?

Se de um lado, os números foram diminuídos na China, no Ocidente foram superdimensionados a fim de criar pânico e neurose nas pessoas, e assim permitir levar a cabo políticas autoritárias, como o foi durante o período nazifascista, faltando apenas incluir óbitos de cães e gatos para inflacionar os resultados pandêmicos.

Centenas de vídeos circularam nas redes sociais com denúncias de parentes e amigos que faleceram por razões outras que não o coronavírus, mas em cujas certidões de óbitos constavam como causa mortis o Covid 19? Esses ainda tiveram força moral e psicológica em denunciar, mas quantas centenas de pessoas o deixaram de fazer?

Dando ou não crédito à inteira objetividade das informações, o fato é que estamos atingindo meio milhão de pessoas mortas no mundo em função da pandemia. O conceituado jornalista Alexandre Garcia, em sua postagem de 8 de junho último, apontou os números oficiais de óbitos no Brasil de janeiro a maio de 2020. Foram 540 mil mortes, sendo 32 mil por Covid 19, ou seja, 6% do total de mortes.

Não deixa de ser trágico, mas as estimativas de milhões de mortes, que oportunistas de esquerda apontavam, não serviriam apenas para desviar recursos públicos mediante compras milionárias feitas sem licitação? O objetivo desses desvios seria financiar as campanhas eleitorais municipais que se aproximam? Essa seria uma nova crise,versão século XXI, do encilhamento?

A desvalorização das empresas brasileiras, decorrente de quarentenas intermináveis, não visaria apenas assegurar suas vendas a preços aviltantes para empresários chineses que visitariam o País em setembro próximo? Essa história ainda continua mal contada, na verdade, muito mal contada.

Numa colisão de um carro e uma carroça puxada a cavalo, ocorrida em 2006, com pessoas de minhas relações, na qual não houve vítimas, a pessoa implicada casou-se e mudou-se para outro Estado sem tomar conhecimento do processo que fora aberto de má fé, e julgado à revelia.

A Juíza do caso arbitrou em 6 mil reais os danos causados à carrocinha — que circulava sem sinalização, à noite, no acostamento de uma rodovia — e em 42 mil reais os danos morais, talvez incluindo o trauma sofrido pelo cavalo, que dias depois fora visto pastando normalmente e em perfeito estado. Nenhum ferido! E um valor absurdo de danos morais. Se formos analisar o que se cobra de danos morais nos processos em que não seriam cabíveis, constataremos que tais cobranças são realmente escorchantes.

Convido o leitor a transpor esse pequeno episódio para o âmbito das nações, ou seja, o atual sinistro universal causado pelo vírus chinês em praticamente todos os países do mudo. Ficará ele impune? O caderno Eu&Fim de Semana, do jornal “Valor”, de 29-5-20, traz artigo muito bem documentado sob o título “O grande trauma pandêmico”. É o jornalista Carlos Rydlewski quem relata a tragédia psicológica ocorrida no Brasil.

“É assim no Brasil. É assim no mundo. Nos EUA, numa pesquisa feita pela Kaiser Family Foundation, entre 25 e 30 de março, 45% dos adultos consideraram que a pandemia havia afetado sua saúde mental. Para 19% deles, houve um ‘grande impacto’. Além do mais, uma linha telefônica pública de emergência, à disposição de pessoas com problemas emocionais, registrou um aumento de mais de 1.000% das ligações em abril, em comparação ao mesmo período de 2019.”

Em seguida, o jornalista cita o psiquiatra André Brunoni, do Instituto de Psiquiatria da USP: “No atual contexto de isolamento, muitas pessoas passam por uma primeira fase de euforia. Quem tem condições, fica em casa, assiste aos seriados, filmes na TV, e acha que está tudo ótimo. Mas, depois de certo tempo, elas começam a ver a realidade e percebem que as coisas podem não voltar a ser como eram. É nesse instante que os transtornos podem começar a agir”.

Já a psiquiatra Anne Sorgi, da UFRGS, diz com muito propósito: “O abalo por causa do desemprego que virá daí, por exemplo, não repercute somente na renda, mas está associado à sensação de fracasso e até humilhação”. E continua: “As pessoas perdem planos de saúde e passam a ter um acesso mais limitado a serviços. Por fim, milhares de mortes vão desorganizar e abalar as famílias”.

Por sua vez, outro psiquiatra, Mario Eduardo da Costa Pereira, da Unicamp, referindo-se à lógica do processo civilizatório que foi quebrada a partir surgimento do coronavírus, em dezembro de 2019, quando surgiu o primeiro caso de Covid-19, em Wuhan, na China, afirma:

“Antes disso, ninguém poderia imaginar que estaríamos diante dessa catástrofe. A atual situação estava fora das nossas categorias mentais. Agora, temos de nos defrontar com a ausência absoluta de garantias. Entendemos que tudo pode virar de ponta-cabeça, apesar da ciência e da organização social. Mergulhamos em um momento de grande incerteza, mãe de todos os fantasmas. Assim, a pandemia é algo que entra em nossas vidas arrombando a porta”.

O jornalista de “Valor” relata que “o Centro de Valorização da Vida, outro termômetro da saúde mental no País, diz que, desde 2018, o telefone gratuito 188 recebia em torno de 1 milhão de ligações/mês e, em 2020, deve alcançar 3,5 milhões de ligações. Tal salto, levou o sistema ao limite, e a fila de espera do chat da instituição por vezes demora três horas”.

Se acrescentarmos que as estatísticas apontam um aumento de mais de um bilhão de pessoas abaixo da linha de pobreza, e em torno de 800 milhões de mortes de crianças por ausência de vacinação e desnutrição, concluiremos estarmos diante de uma das maiores tragédias ocorridas na humanidade.

Experimente o leitor olhar para a fisionomia de Xi Jinping e dos dirigentes do partido comunista chinês. Eles se mostram impassíveis, imperturbáveis… Larry Rohter, da revista “Época”, de 1-6-20, a propósito de uma matéria sobre Hong Kong, afirma:

“Isto mostra o roteiro que a China, cada vez mais poderosa e beligerante, pretende implementar em suas relações com o mundo. Tratados e acordos não valem nada, qualquer oferta de cooperação é apenas um pretexto para aumentar o poderio do PCC e nenhuma oposição será tolerada”. E continua: “Uma vez um chanceler brasileiro me disse, conversando em offsobre a China, que o mundo ainda vai ter saudades da hegemonia americana”.

É verdade que os EUA estão exigindo explicações sobre a propagação da pandemia, e muitos países estão fazendo o mesmo. A imprensa noticiou que a Índia, rival da China, iria entrar nos Tribunais Internacionais com um pedido de indenização de 22 trilhões de dólares, pelas consequências do Covid 19 no mundo.

Em consonância com o que diz Larry Rohter, a resposta chinesa está sendo enviar grande quantidade de tropas e armamentos para a fronteira litigiosa com a Índia. A pretensão da Índia parece exorbitante, mas a Alemanha não teve de pagar grandes indenizações às vítimas da 2ª. Grande Guerra? Os bigodes de Hitler e de Stalin foram cortados depois de um rio de sangue de milhões de mortos. Xi Jinping não tem bigode nem barba, mas a Índia e outras potências têm bombas atômicas.

O que espanta é que o macrocapitalismo ocidental (Gates, Soros, et caterva) e mesmo autoridades do Vaticano, que punem com tanto rigor comunidades conservadoras, não dizem uma só palavra contra a brutalidade chinesa, e com uma canetada prontamente fecham todas as igrejas do mundo, fato inédito em 2.000 anos de história da Igreja.

Peçamos a Deus e a Virgem Santíssima que nos concedam, além de muita vigilância para acompanharmos todas essas maquinações, a graça de acolher as almas de todas as vítimas dessa pandemia, consolar todos os seus familiares, para que aceitem esse atual sacrifício involuntário da humanidade como desagravo pelos pecados gravíssimos cometidos no mundo contra o bom Deus e a sua Justiça.

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Helio Brambilla

Helio Brambilla

38 artigos

Diretor de Paz no Campo e colaborador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. É autor de diversos artigos sobre a questão agrária, quilombola e propriedade privada no Brasil.

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