Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 3 anos
Mais controle sobre os dramas de TV e seus atores significa que eles devem provar que têm uma “orientação política correta” e promover “valores socialistas”, comenta BitterWinter.
“Em 26 de abril de 2022, a Federação Chinesa de Organizações Sociais de Rádio e Televisão e a Associação de Serviços de Programas Audiovisuais da Rede da China divulgaram as “Especificações para a Produção e Operação de Equipes de TV e Web Drama”. Como de costume, uma versão “experimental” de novos regulamentos é publicada convidando a comentários, mas a versão final nunca é significativamente diferente do que foi divulgado para iniciar esse processo pseudodemocrático.”
Um ótimo processo para detectar os discordantes, os reacionários, os opositores às orientações do PCCh.
A China produz mais séries de televisão e filmes para TV do que qualquer outro país do mundo, incluindo os Estados Unidos, e manter esse enorme segmento da cultura popular sob controle é crucial para o PCC.
Uma parte interessante dos regulamentos é que eles tentam aplicar os princípios de “prosperidade comum” de Xi Jinping e eliminar as “remunerações excessivamente altas” dos atores.
Ainda segundo o artigo, o núcleo das disposições é que as séries de TV devem seguir uma “orientação política correta” (artigo 1). O objetivo da série de TV é “promover os valores centrais do socialismo e o espírito de patriotismo” (artigo 5). Assim, é necessário que atores, diretores e todos os demais envolvidos na produção e filmagem da série tenham bastante “literacia política” (artigo 7º).
Patriotismo, num país comunista, significa adesão ao PCCh.
Para estar do lado mais seguro, disposições muito detalhadas aplicam o princípio de que na China não existe uma produção cinematográfica “independente” real. Os planos para séries de TV e web e como esses planos são implementados devem passar por uma longa lista de aprovações por órgãos de censura e autoridades locais do Partido.
Os regulamentos explicam que, embora as religiões legais não devam ser ofendidas, as séries de TV e da web devem “respeitar estritamente as políticas étnicas e religiosas nacionais” (artigo 20), que proíbem a promoção da religião e “resistir” resolutamente ao xie jiao (ou seja, movimentos religiosos) e religião ilegal (artigo 5º).
Já sabemos que o PCCh fundou a chamada Igreja Patriótica, controlada pelos comunistas, e força os clérigos fieis a Roma a se submeterem ao jugo de Pequim.
O Acordo Provisório Vaticano-Pequim em nada melhorou a situação dos católicos chineses segundo declarações reiteradas do Cardeal Zen.
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No Brasil também vemos as tentativas da esquerda de controlar as Redes Sociais conservadoras. Quanto a teatros e filmes não tão raramente investem contra a Religião Católica a pretexto de “arte” e liberdade de expressão.
O Instituto tem feito abaixo-assinados e protestos contra blasfêmias, por exemplo, a série de Natal de Porta dos Fundos.
Cá e lá a esquerda não quer a livre manifestação exatamente porque o povo é conservador.
Fonte: https://bitterwinter.org/chinas-new-regulations-for-tv-series/
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