Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:10 PM
Quando nossos amigos “verdes” da ONU perceberão que não é boa idéia fazer predições de desastres vindouros?, indagou o cientista Patrick Michaels, do Cato Institute, em seu blog em Forbes.
De fato, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) em 2005 predisse que em 2010 haveria 50 milhões de “refugiados climáticos” ‒ população que emigra por causa do mau clima. O UNEP até elaborou um mapa mostrando exatamente de onde emigrariam todos esses milhões.
Nos censos recentes se verifica que foi um erro mortal, diz Michaels.
Pior ainda, a população está crescendo rapidamente onde o UNEP dizia que iria emigrar.
O realejo “verde” insistia que fluxos de refugiados sairiam das ilhas tropicais de nível pouco acima do mar, por causa dos furacões cada vez piores e mais freqüentes.
O caso de figura deveria ser as Bahamas que têm mais ciclones que qualquer outro lugar da terra. Entretanto a população aumentou 14% desde o ano 2000. E as ilhas Salomão se saíram melhor: mais 20%. Nas Seychelles os habitantes cresceram 9%.
Para o cientista, a história recente revela que os órgãos da ONU funcionam como uma central sistemática de desinformação climática.
Michaels aponta alguns dos exageros inverossímeis, aliás já desmentidos, espalhados pelo Painel Intergovernamental para as mudanças climáticas ‒ IPCC, e seu autoproclamado e inexistente consenso na ciência climática.
Quando o governo da Índia desmentiu a fantasia do IPCC segundo a qual desapareceriam os glaciares do Himalaia que alimentam o rio Ganges, o chefe do IPCC, o indiano Rajenda Pachauri, respondeu que o governo indiano apelava a uma “ciência vudu”.
Mas, agora, diz Michaels, verifica-se que o grande aprendiz de vudu é a ONU e seu órgão, o IPCC.
No mesmo relatório, o IPCC sustentava que 55% da Holanda já estavam abaixo do nível do mar. Ainda defendeu que em nove anos o crescimento da vegetação tropical diminuiria pela metade em virtude de um massivo declínio das chuvas anuais.
Todos estes erros se devem a um azar? perguntou Michaels.
Os cientistas são humanos e podem errar. Mas, responde Michaels, o esquisito é que as gafes da ONU têm sentido único. Nunca se encontra um erro na outra direção, quer dizer, subestimar as mudanças climáticas.
Em cada “erro”, o IPCC apelou para literatura que não foi conferida no sistema “peer-review”.
Num trabalho sem viés ideológico deveria haver possibilidades mais ou menos iguais de erro num sentido ou num outro. E o modo de corrigir os erros seria dar liberdade aos cientistas para agir normalmente.
Qual é a probabilidade de que uma moeda caia do mesmo lado seis vezes sucessivas? É 0,015%.
Porém, os cientistas da ONU consideram que um nível de 0,05% de probabilidade é um nível suficiente para achar que uma hipótese pode ser aceita, conclui Michaels.
E com esse grau de probabilidade de estarem certos pretendem reformar o mundo e pô-lo de ponta cabeça!
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