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Um fracasso anunciado sob o calor, o caos e a perda da soberania

A COP-30, apresentada como a “nova era do clima”, abriu-se em Belém sob o lema da “implementação”. Disse o secretário-geral da ONU: “não é mais hora de negociar, é hora de implementar”. Lula ecoou: “chega de discutir”. Mas o que se viu, desde as primeiras horas, foi justamente o contrário: desorganização, esvaziamento político, descontrole interno e um profundo descrédito internacional.

O fato mais simbólico foi a ausência dos principais líderes mundiais: Donald Trump, Xi Jinping e até o próprio Papa. Para uma conferência que prometia inaugurar uma etapa decisiva da “governança global”, o salão vazio valeu mais do que qualquer discurso. A “nova era” começou com velhos problemas — e com menos participantes.

E como se não bastasse o fiasco diplomático, a logística do evento converteu Belém num laboratório de improvisação:
ar-condicionados quebrados, com delegações enfrentando calor sufocante de mais de 30°C;
dress code flexibilizado às pressas, pois o terno e gravata tornaram-se inviáveis;
preços abusivos nos locais oficiais: água mineral a R$ 25, refrigerante a R$ 25, refeições a R$ 60. Só após críticas públicas, os valores foram reduzidos — mas continuaram altíssimos.

O contraste entre a retórica pela “salvação do planeta” e a prática elementar da organização era gritante. A conferência que quer reordenar a economia global não conseguiu sequer vender água a um preço razoável. Uma parábola perfeita do ambientalismo burocrático: muita ambição, pouca competência.

Mas não ficou nisso. A COP-30 também foi marcada por quebra-quebra e tentativas de invasão. Um grupo de indígenas — portando bandeiras de “Palestina Livre” e protestando contra o petróleo brasileiro — rompeu barreiras de segurança e quebrou portas da Zona Azul. Vídeos mostram gritos em defesa da taxação de grandes fortunas e a completa incapacidade da polícia e da ONU de manter ordem básica no recinto.

Era previsível. As COPs tornaram-se palco para militâncias radicais que se sentem autorizadas a agir como vanguardas da “revolução verde”. O que se viu em Belém foi mais uma etapa dessa instrumentalização.

Ao mesmo tempo, o discurso oficial segue repetindo mantras irrealizáveis: metas trilionárias, promessas de descarbonização até 2050, fundos nebulosos para florestas tropicais. Tudo isso em um mundo onde os países, na prática, aumentam o uso de gás, petróleo e carvão. A desconexão entre a liturgia climática e a realidade geopolítica nunca foi tão grande.


O contraponto: a conferência do IPCO e o Brasil real

Enquanto Belém arde no calor tropical — e no calor das contradições — o dia 18 de novembro trará um sopro de lucidez. No Hotel Transamérica Executive – Higienópolis, o Dr. Evaristo de Miranda apresentará, no lançamento de A Soberania Necessária, a conferência “A Agricultura Brasileira e sua Contribuição para o Meio Ambiente”.

Ali, mostrar-se-á o Brasil que funciona, que produz, que alimenta o mundo e que preserva — esse Brasil que não aparece nas COPs porque contraria a narrativa.

Em vez de slogans, dados.
Em vez de ativismo, ciência.
Em vez de globalismo, soberania.

A conferência e lançamento do livro A Soberania Necessária, prefaciado por Dom Bertrand de Orleans e Bragança, autor de Psicose Ambientalista, será um lembrete forte: a ecologia verdadeira não é tutela, mas ordenação do homem sobre a criação; não é miséria autoimposta, mas prosperidade com responsabilidade; não é culpa coletiva, mas dever moral e patriótico.


A lição final: entre o fracasso de Belém e a lucidez de São Paulo

A COP-30 revelou que a “religião ecológica” começa a perder fiéis. O esvaziamento político, os tumultos, o descontrole, os preços abusivos, a retórica desconectada da realidade — tudo aponta para um modelo em crise.

Enquanto isso, o IPCO reafirma aquilo que o Brasil precisa ouvir:
não há defesa do meio ambiente sem soberania;
não há sustentabilidade sem riqueza;
não há ordem sem fé;
não há futuro sem agricultura.

A COP-30 quis implementar tudo.
Implementou o quê? Calor, confusão e ceticismo.
Está sendo, em suma, a vitrine do fracasso da governança global.

Já a conferência do dia 18 mostrará algo bem mais sólido:
o Brasil real, o Brasil orgânico, o Brasil que permanece.

Que Nossa Senhora Aparecida preserve a unidade católica da Pátria,
e que o País não troque sua soberania por elogios internacionais,
nem seu futuro por “créditos verdes” de validade duvidosa.

O fracasso da COP-30 apenas reforça:
é hora de defender — com fé, ciência e coragem —
a Terra de Santa Cruz.

Fontes: https://www.estadao.com.br/opiniao/a-cop-sob-o-signo-do-ceticismo/?srsltid=AfmBOooyNwigLLM4B3eWJtioysC7aEHFHgv7uDagAoeefta82GbWIjuU

https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20251108

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