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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

De um pesadelo intrigante nasceu este artigo

Por Marcos Luiz Garcia

4 minhá 9 anos


Aproveitando um feriado abandonei minha rotina e busquei uma poltrona para repousar um pouco. Um bom livro me seduziu para preencher o tempo. Sentei-me, comecei a lê-lo; distendi-me a acabei cochilando. E, para prejuízo do meu descanso comecei a ver uma série de figuras estranhas executando uma dança macabra e totalmente desordenada. Porém, durante o assustador ritual, os que dançavam ora zombavam de mim, ora me faziam caretas provocativas, ora me olhavam com muita ira, sem que eu entendesse por que. Ouvi uivos e gargalhadas, rugidos e prantos, blasfêmias e palavrões. Em dado momento percebi que se coligavam para atacar-me e, conforme expressão clara deles, estavam decididos a, custasse o que custasse, acabar com todo o gênero humano.

Aterrado, busquei uma definição para aquelas figuras estranhas. Não eram nem homens nem mulheres, mas figuras hibridas de humanoides com animais desconhecidos e horrorosos, ao mesmo tempo tinham algo de robôs, pois davam a clara impressão de não serem livres, mas de executarem ordens de alguém que os escravizava. Seriam de outro planeta? De outra galáxia? Ou do inferno? Perguntei-me, mas não encontrei os termos para definir o que via.

Dado momento desvendei um daqueles personagens que se aproximava de mim. Chegou a uns dois metros e me disse:

Graças ao nosso poder, o mundo passará por uma profunda transformação. Os seres humanos já não saberão reconhecer o que são. Os homens e as mulheres agirão de modo profundamente diferente de suas respectivas naturezas. Os animais terão um papel cada vez maior na intimidade dos seres humanos e serão tidos como gente. Uma onda imensa de robôs se misturará com os seres humanos e assumirão grande parte das ocupações deles. Haverá casais de humanos com robôs e com animais. Sobretudo – deu uma sonora gargalhada – os seres humanos se esquecerão inteiramente de Deus e já não entenderão mais para que existem; e – outra gargalhada – o clero estará na maior crise da história. Além disso, todos ficarão sujeitos a um controle feito por um computador central que subjugará todos os seres da terra através de um chip compulsoriamente implantado no cérebro de cada um. E veio em minha direção com um chip na mão para implantá-lo na minha cabeça. Dois outros seres me agarraram para me imobilizar enquanto o chip seria instalado.

Horrorizado comecei a gritar: Isso não! Jamais aceitarei ser escravizado dessa maneira! E levantei-me com a intenção de agredir o monstro. Acordei ofegante e trêmulo. Meu coração batia disparado.

Fora um pesadelo desses que muito raramente eu tenho. Percebi que a soma preocupante de vários assuntos que pululam hoje em dia no noticiário, me fez ter esse pesadelo ficção. Dou um exemplo:

A diabólica – sem exagero – Ideologia de Gênero que, contrariamente à lei, está sendo aplicada em várias escolas de crianças na mais tenra idade, sem que os pais saibam exatamente do que se trata. Segundo essa ideologia esquerdista, as crianças deverão ser educadas quando ainda novinhas, desde que aflora a razão, como se fossem um terceiro tipo de ser que não é nem homem nem mulher. Portanto ainda que, logo ao nascer, já se saiba se nasceu menino ou menina, os pais deverão negar inclusive para si próprios aquela evidencia, deverão contrariar a sua razão, deverão renunciar ao bom senso, deverão agir contra o óbvio, e dizer que nasceu um ser que não se sabe se será menino ou menina.

Caro leitor, prezada leitora, repito que isso já está sendo praticado em várias escolas!

Essa ideologia é uma negação rombuda da natureza. Desde Adão e Eva até poucos anos atrás a humanidade agiu de maneira natural e a totalidade das pessoas estava convencida de que uma ideologia como essa é um disparate.

Além disso, tal ideologia nega a verdade clara e objetiva, portanto aceita uma mentira. Mais profundamente, agride a alma, pois a alma é espiritual e criada por Deus conforme a herança genética da pessoa, para aceitar a verdade. É preciso acrescentar que a Ideologia de Gênero agride a razão e aceita-la é recusar a lógica e a ordem das coisas imposta por Deus; portanto ela agride também a Fé.

Do que ficou dito acima, não tem como negar que, para adaptar-se a essa teoria a pessoa precisa renunciar à sanidade mental; precisa virar-se do avesso em todos os seus princípios, em sua natureza, em sua razão.

Educadas assim, as crianças chegariam na idade de “escolher o que querem ser”, sem nenhuma noção do que são.

Como negar que isso seria o fim do gênero humano?

Fica claro ao meu paciente leitor como de um pesadelo intrigante nasceu a ideia de escrever este artigo.

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Autor

Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

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