Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:29:32 PM
A ministra de Defesa do Paraguai, María Liz García, forneceu à imprensa vídeo feito por câmaras de segurança mostrando reunião do chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, com comandantes militares paraguaios, enquanto o Senado se aprontava para votar a destituição do então presidente populista Fernando Lugo.
O encontro do chanceler venezuelano com comandantes das três Armas teria sido convocado pelo chefe do gabinete militar de Lugo, o general Ángel Vallovera, e aconteceu no próprio Palácio de Governo da capital.
A matéria foi difundida pela agência EFE desde Assunção e o vídeo foi postado em Youtube.
Há alguns dias, a ministra de Defesa paraguaia acusou o chanceler chavista de incentivar as Forças Armadas paraguaias a se rebelarem contra a cassação de Lugo.
As imagens, editadas e sem áudio, foram exibidas por um canal de televisão paraguaio.
“ABC Color”, 3.7.2012 |
A reunião teria ocorrido entre às 16h23 e 16h33 do dia 22, duas horas antes da votação no Senado que aprovou o impeachment de Lugo julgado culpado por mau desempenho em suas funções.
O vídeo editado inclui fotos e nomes dos participantes. Uma versão sem cortes foi entregue a outros meios de comunicação do país.
Participaram da reunião os comandantes do Exército, Adalberto Garcete, da Marinha, Juan Benítez, e da Força Aérea, Miguel Christ.
Assim que assumiu a presidência, o novo presidente Franco substituiu o chefe do gabinete militar anterior e os comandantes do Exército e da Marinha.
O jornal “ABC Color”, de larga difusão no Paraguai, citou vários deputados que asseguraram que o chanceler venezuelano e o embaixador equatoriano no Paraguai, Julio Prado, incitaram os comandantes para que assinassem um documento proclamando Lugo como presidente.
Segundo o deputado José López Chávez, a Comissão parlamentar de Defesa convocou outros militares envolvidos, e todos confirmaram a mesma versão dos fatos.
López Chávez pediu que a justiça paraguaia processasse Maduro, Prado e o ex-presidente Lugo por instigar a uma sublevação militar.
Protesto contra o ‘golpe’ e em favor da ‘democracia’ em frente à embaixada paraguaia, Brasília. (Antonio Cruz-ABR) |
O parlamentar acrescentou que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deve explicações pela sua intromissão na soberania paraguaia.
A crise no Paraguai está a demostrar, mais uma vez, a novilíngua dos regimes populistas latino-americanos.
Segundo essa nova linguagem, a ‘democracia’ se não é de esquerda chama-se ‘golpe’!
E o golpe?
Ora o ‘golpe’!
‘Golpe’ se é de esquerda chama-se ‘democracia’!
E, ái se não for de esquerda!
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