Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 1/12/2016, 9:54:55 PM
Nilo Fujimoto
A vara com que se mede os atos da Igreja é a mesma com a que se mede outras Instituições ou personalidades?
A notícia publicada no G1 sob o título “EUA se dizem ‘decepcionados’ com a libertação de Polanski pela Suíça” deveria causar horror aos que dizem combater a pedofilia.
A notícia relata que “Polanski é procurado por ter fugido dos EUA na véspera de seu sentenciamento formal pela acusação criminal, feita em 1977, de ter tido relações sexuais ilegais com uma menina de 13 anos, a quem ainda foi acusado de dar drogas e álcool.”
E acrescenta:
“O diretor de 76 anos, que recebeu o Oscar de melhor diretor em 2002 pelo filme “O pianista”, sobre o Holocausto, estava sob prisão domiciliar no país europeu desde setembro de 2009, a pedido dos Estados Unidos. Ele estava em visita a Zurique para receber uma homenagem em um festival de cinema.”
Não seria de se esperar que o jornal mensal francês “Le Monde Diplomatique” pelo seu chargista Plantu* estampe de forma bem destacada um deboche ao acusado de pedofilia Polanski? Não seria apressado fazê-lo porque para Plantu ou Le Monde basta a suspeita como prova de crime. Polanski é acaso uma figura inexpressiva para que o jornal não lhe dedique algum comentário “moralista” como o que fez em relação a Bento XVI?
Por que não rasgam as vestiduras no caso Polanski aqueles que até aqui se arvoram no direito de acusar dos mais graves crimes a Igreja? Será mesmo que o faziam para bem das almas, ou da moralidade?
* Ver em neste mesmo site referências a charges que Plantu realizou contra a Igreja Católica.
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