Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 5 anos — Atualizado em: 1/14/2020, 8:02:12 PM
Decorridos mais de meio século da Revolução anárquica e contestária de “Maio de 68”, chamada Revolução da Sorbonne, seus efeitos nefastos corroeram e continuam a influenciar a sociedade ocidental em seus costumes, seu procedimento, sua filosofia e sua mentalidade.
“É proibido proibir”, renasce o slogan da Revolução da Sorbonne
Como entender que o Especial de Natal de Porta dos Fundos possa ser considerado — pela midia e até por Tribunais — como “liberdade de expressão”?
Então, não há limites para a “liberdade de expresão”? Pode uma “série” fazer troças contra as mais altas instituições de um País, por exemplo contra a Magistratura, o Executivo ou o Legislativo?
Os países comunistas, socialistas e muçulmanos face à “liberdade de expressão”
Permite a China comentários negativos ou “humorísticos” sobre Xi Jinping? “Porta dos Fundos” se arriscaria a fazê-lo em nome da “liberdade de expressão”?
Permite algum país muçulmano comentários em tom de deboche sobre Maomé?
Permite a ditadura Castro liberdade de expressão e liberdade de imprensa?
Permite a SEBIN (Serviço de Inteligência Venezuelano) comentários (que não sejam elogiosos) sobre Maduro?
Na realidade a “liberdade de expressão” (no sentido da Revolução da Sorbonne) está sendo usada para calcar aos pés a Religião Católica, os direitos de Nosso Senhor Jesus Cristo. E tudo isso na maior Nação Católica da Terra.
O ensinamento do Magistério da Igreja: “Aquele que escandalizar a um destes pequeninos que creem em Mim…”
(Alocução de João XXIII aos participantes do X Congresso Nacional da União dos Juristas Católicos Italianos, de 8-12-1959):
“Quem tem o dever de julgar as coisas deste mundo segundo o critério elevado dos direitos de Deus e da salvaguarda da perfeição moral das almas não pode furtar-se a relembrar solenemente as terríveis palavras de Jesus: “Aquele que escandalizar a um destes pequeninos que creem em Mim, melhor lhe fora que se lhe atasse ao pescoço uma pedra de moinho, e o lançassem ao fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos!… ai do homem por quem vem o escândalo!” (Mt. 18, 6-7).
“Por esta razão, cheio de audácia, com voz súplice e acentos veementes, apresentamos à atenção dos pais e educadores, dos homens de governo e dos legisladores e juristas, dos produtores e dos industriais, as diretrizes seguintes, confiando na boa vontade e retidão de cada um”.
“O direito à verdade e à formação de uma regra moral objetiva, fundamentada na perenidade das leis divinas, é anterior e superior a qualquer outro direito e a qualquer outra exigência. A liberdade de imprensa (e de expressão, acrescentamos) deve integrar-se e encontrar sua linha de ação neste respeito às leis divinas que se refletem nas leis humanas, do mesmo modo que a liberdade dos indivíduos se integra nas prescrições positivas e é represada por elas. (…)
“Qualquer outra exigência, quer feita em nome do lucro, quer da difusão de notícias, deve submeter-se a essas leis fundamentais”. https://www.pliniocorreadeoliveira.info/VE_19591208_abusos_liberdade_imprensa.htm
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
Seja o primeiro a comentar!
Seja o primeiro a comentar!