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Em 2013 a China executou mais pessoas que o resto do mundo

Por Luis Dufaur

2 minhá 11 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:38:28 PM


Execucao China

A China aplica a pena de morte em condições aterradoras, por vezes com o objetivo de conseguir órgãos frescos para transplante, ou para eliminar dissidentes.

A insuspeita Amnesty International publicou seu último relatório anual sobre as execuções no mundo. Nele, a China atingiu mais uma vez o sinistro recorde de exceder – e de longe – todo o resto dos países somados no método de extinção “legal” de vidas, informou “Business Insider”.

A máquina judiciária socialista sentenciou à morte milhares de cidadãos em 2013, enquanto no resto do mundo só foi pedida a pena máxima para 778 indiciados – constata o relatório.

Porém, as estatísticas da China ficam complicadas pelo fato de Pequim considerar que as execuções mortais são segredo de Estado.

De fato, ao cruel paganismo milenar, o socialismo acrescentou o extermínio dos dissidentes ideológicos “contra-revolucionários”, ou “de direita”, em nome da Revolução Cultural.

No entanto, a China comunista parece ter limitado o morticínio de opositores reduzindo as cifras recordes de décadas passadas, se é que não houve execuções ocultas.

Execucao publica na ChinaO número de crimes puníveis com a pena capital caiu de 68 a 55 em 2011, embora seja alucinante a facilidade com que esses crimes podem ser atribuídos a quem não os cometeu.

Em janeiro, Human Rights Watch considerou positivo o fato de as punições capitais sob o socialismo chinês “terem sido menos de 4.000 anuais nos últimos anos”. Um resultado “positivo” em relação à média de 10.000 anuais há uma década.

Para Amnesty International, o segundo lugar da tétrica lista, correspondeu à ditadura fanática islâmica do Irã: 369.

Em terceiro lugar, outro país que aplica a lei islâmica à risca: Arábia Saudita com 79 pelo menos.

Depois, um país que cada vez que aplica essa pena, os jornais enchem de vitupérios sem proporção com os acima citados: os EUA com 39.
Hong Lei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, defendeu que a pena de morte “se baseia principalmente na cultura tradicional e em condições nacionais específicas”.

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Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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