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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Estado Islâmico esquarteja prisioneiros para vender os órgãos

Por Luis Dufaur

5 minhá 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:48:26 PM


Mosul, adeptos do Corão tiram cruzes e substituem por bandeiras negras do fanatismo islâmico
Mosul: adeptos do Corão tiraram cruzes e substituiram por bandeiras negras do fanatismo islâmico

O Estado Islâmico achou no Corão base para mais atos perversos. Estes consistem, segundo o jornal “El Mundo” de Madri, em arrancar os “órgãos sãos do corpo dos apóstatas” para salvar a vida dos bons e piedosos muçulmanos.

Dessa maneira o comércio de órgãos humanos virou florescente negócio nos confins do califado.

“Há provas nos textos, nos princípios e nas leis islâmicas que respaldam o transplante de órgãos sãos do corpo de um apóstata para salvar a vida de um muçulmano ou substituir algum de seus órgãos danificados”, ensina uma fatwa (edito religioso) assinada pelo Comitê de investigação e fatwas do Estado Islâmico.

O Estado Islâmico controla vastas zonas da Síria e do Iraque sobre as quais está perdendo o domínio. Ele justifica essa crueldade alegando que os militantes feridos e doentes lotam as clínicas.

E os líderes religiosos da facção islâmica manipulam a imensa, confusa e imoral literatura religiosa corânica para justificar os piores crimes.

O decreto religioso que justifica a vivissecção dos “apóstatas” argui que “se os juristas permitiram, quando necessário, o consumo de carne humana para evitar a morte, torna-se até mais apropriado transplantar os órgãos de infiéis para corpos de muçulmanos”, diz “El Mundo”. O decreto relembra que as vidas dos adversários podem ser usurpadas “com total impunidade”.

Os efeitos da fatwa (decreto religioso) de 31 de janeiro de 2015 começaram a ser postos em execução em Mosul.

“Os prisioneiros são obrigados a doar sangue e os condenados à morte sofrem cirurgias prévias à execução para lhes extrair os órgãos desejados”, disse em Bagdá Hashem el Hashimi, especialista em segurança que mantêm contatos em Mosul.

Um ativista local informou do sinistro achado de vários cadáveres de jovens assassinados pelos devotos do Corão, em cujos corpos os parentes identificaram sinais de cirurgia em várias partes.

Ritual xiita do Ashura, pai fere o póprio filho O sadismo é intrínseco ao Corão e ao islamismo e não uma esquicitice de fanáticos
No ritual xiita do Ashura, pai fere o próprio filho O sadismo é intrínseco ao Corão e ao islamismo e não uma esquisitice de fanáticos.

Uma página de Facebook dedicada ao Estado Islâmico em Mosul também constatou que o grupo islâmico extraiu órgãos de presos nos hospitais locais de Al Salam y Al Zahraui.

Em Mosul, os jihadistas executaram várias dezenas de médicos que se negaram a executar perversas ordens. Numa das clínicas, os mais próximos do chefe do Estado Islâmico, o “Califa” Abu Bakr al Bagdadi, instalaram um departamento de cirurgia dotado com a última tecnologia e ao que só têm acesso médicos estrangeiros recrutados pela organização muçulmana.

“A finalidade desse setor é trabalhar nos transplantes”, ficou registrado na página de Facebook. O chefe seria um cirurgião alemão que “nunca abandona o hospital”.

“Não temos conseguido seu nome, mas reside no segundo andar do hospital Ibn Sina, junto à sala de operações”, acrescenta a fonte de “El Mundo”.

Os acólitos do Califado teriam praticado pelo menos 183 extrações de órgãos de prisioneiros em pelo menos três instalações sanitárias de Mosul. Médicos forenses da cidade contabilizaram pelo menos 160 cadáveres com os peitos abertos.

Em todos os casos, tratava-se de homens entre 20 e 35 anos. A maioria teve os olhos arrancados. Esta seria uma pena aos acusados de espionagem.

O infame comércio “exporta” os órgãos para outros países.

Uma frota especial de veículos equipados com refrigeradores transporta os órgãos em caixas de isolante térmico para a Síria ou o Kurdistão”, disse Al Hashimi. Ele sublinhou que é um “lucrativo negócio” num momento que o Estado Islâmico está muito precisado de dinheiro vivo.

“Nem Abu Musab al Zarqaui [ex-líder de Al Qaeda no Iraque, embrião do Estado Islâmico] nem Abu Omar al Bagdadi [seu sucessor] permitiram a venda de cadáveres. Foi Abu Bakr al Bagdadi [o atual “Califa”] quem deu a ordem de mudar de opinião”, explica o analista.

O perverso edito religioso, ou fatwa, explica com luxo de detalhes os procedimentos. “A autorização – diz o decreto – vale para órgãos que podem ser extraídos antes e depois da morte. Os que só podem ser aproveitados quando tirados pre-mortem se dividem entre aqueles cuja retirada não é mortal e os que sim. No primeiro caso não está proibido. Tampouco no segundo, porque os mestres islâmicos aprovaram matar o apóstata para se alimentarem com sua carne fresca. Pode-se, portanto, retirar do corpo do infiel tudo o que a gente precisar”.

Falando para a TV iraquiana, Abu Omar al Yazaui, ex chefe de segurança do Estado Islâmico que acabou caindo preso, disse: “Lembro que num hospital muito grande gerido por médicos estrangeiros, entre eles egípcios, recolhiam-se cadáveres para lhes arrancar os órgãos que serviriam para curar combatentes ou vendê-los”.

Os horrores do paganismo islâmico parecem soprados pelo inferno. Aliás, como disse o exorcista de Roma, Pe. Gabriele Amorth, o Estado Islâmico estava sendo inspirado por Satanás! Cfr. Exorcista: “Satanás atrás do Estado Islâmico” Novos e piores demônios irromperam no cenário mundial 

Estado Islâmico destrói vestígios do passado, como fizeram seus predecessores durante séculos de agressões armadas

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Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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