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2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:22 PM
O nascimento do filho do príncipe William e da duquesa de Cambridge Kate Middleton desencadeou uma onda de alegria e simpatia no mundo inteiro.
Passado o primeiro momento, a reflexão sobre o acontecimento provoca surpresos e admirados comentários.
“O porvir da dinastia Windsor está garantido”: a manchete não foi de um jornal sério, mas do tabloide “The Sun”, o qual percebeu que seus leitores, inclusive os republicanos, se regozijavam de forma esmagadora com a feliz notícia para a monarquia.
Sociólogos, peritos e comentaristas ‘progressistas’ queimam os neurônios tentando “explicar a enorme popularidade da família real britânica” – comentou o jornal progressista e socialista francês “Le Monde”.
As pesquisas apontam o príncipe William, o feliz pai, como mais popular do que a rainha, cujo índice de aprovação superou 90% durante o Jubileu de Diamante em 2012. Só 17% dos interrogados se disseram abertamente republicanos, mas muitos deles partilhavam a emoção e o entusiasmo pelo bebê real.
A coroa da Inglaterra se mostra mais sólida do que nunca. Entretanto, a mídia parecia ter feito tudo para demoli-la, sobretudo com a exploração do caso da princesa Diana.
Com seus 87 anos, Elizabeth II triunfa, representando a imagem venerável do velho Império que hoje faz parte da história.
Mas também hoje – lacrimeja “Le Monde” – o lobby anti-família real só recruta adeptos no jet-set intelectual e artístico de Londres. A república protestante radical que Cromwell instalou de 1649 a 1660 só deixou a imagem de um ditador envolto em más lembranças.
“Times”, o velho jornal de Londres, escreve que “o soberano é um símbolo do país e ajuda a defini-lo”.
E “Le Monde” conclui que a sobrevivência da dinastia remonta à noite dos tempos, repousa sobre a aprovação de seus súditos, e que “os Windsor compreenderam perfeitamente isso”.
Após redigir seu artigo, o jornalista francês pode perfeitamente ter saído para tomar um delicioso lanche numa cafeteria de Paris. E ali então terá voltado a ouvir os intérminos impropérios faiscantes dos franceses contra o presidente socialista Hollande.
Críticas feitas com a penetração com que em anos anteriores eles vituperavam seus predecessores à testa da République Française.
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