Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:51:56 PM
O mundo inteiro encontra-se chocado com o atentado praticado pelo terrorismo islâmico acontecido em Paris no último dia 7, quando dois muçulmanos fortemente armados executaram 12 pessoas, a maioria delas colaboradores do semanário satírico francês “Charlie Hebdo”. Na França, esse atentado foi considerado o mais grave dos últimos 50 anos. Ao se retirarem, os terroristas abateram um policial à queima-roupa (foto abaixo) e ainda gritaram: “Allahu Akbar!” (Alá é Grande!).
Nesse mesmo dia, ainda na capital francesa, outro terrorista islâmico assassinou uma policial e feriu outro militar. Esse homem — que acabou sendo morto pela polícia, sorte que tiveram também os dois terroristas precedentes — invadiu no dia seguinte um supermercado judeu e matou quatro pessoas.
É compreensível esse choque na opinião pública mundial — sobretudo a francesa e do mundo ocidental ex-cristão. O que é incompreensível é a atonia deles diante da grave ameaça islâmica. Atentados do gênero eram previsíveis, uma vez que muitas nações ocidentais, em particular as da Europa, escancaram suas portas à imigração, facilitando assim a entrada dos fanáticos seguidores de Maomé.
Atualmente, tomamos todos os dias conhecimento de quanto os cristãos que vivem no mundo maometano são cruelmente perseguidos, martirizados, degolados; até meninas cristãs são estupradas, inúmeras foram raptadas e vendidas como escravas sexuais para muçulmanos. Todos temos conhecimento de imagens sacrossantas profanadas, de bíblias queimadas e de igrejas católicas incendiadas por eles. Em certos países que seguem a lei do Corão, sequer é permitido ostentar um simples símbolo católico, como, por exemplo, uma correntinha com uma cruz ao pescoço, uma medalha de Nossa Senhora ou de algum santo.
Enquanto eles agem assim em seus países em relação aos cristãos, por que permitiremos que nas nações ocidentais eles possam usar e abusar de todos os direitos, inclusive da liberdade de construir mesquitas ou “centros culturais” que não passam de verdadeiros centros para formação de terroristas? Sim, porque neles se ensina o Corão, o qual, por sua vez, prega o ódio implacável ao Cristianismo. Se não há reciprocidade da parte deles, por que então lhes abrir de par em par as portas? Não percebemos a gravidade do perigo islâmico? Não percebemos o quanto tal abertura, em nome de um falso ecumenismo, representa de ameaça?
Plinio Corrêa de Oliveira previu com muita antecedência o perigo maometano e fez diversas advertências nesse sentido. Lamentavelmente, as autoridades de sua época fizeram questão de ignorá-las…
Como seria diferente a situação atual se tivessem levado em consideração os alertas desse eminente líder católico brasileiro!
A título de exemplo, transcrevo a seguir alguns trechos de um desses alertas, publicado nas páginas do semanário “Legionário”, órgão oficioso da Arquidiocese de São Paulo, na remota data de 15-6-1947. Seu título: “Maomé renasce” (fac-símile abaixo).
“Quando estudamos a triste história da queda do Império Romano do Ocidente, custa-nos compreender a curteza de vistas, a displicência e a tranquilidade dos romanos diante do perigo que se avolumava […].
Desta ilusão, vivemos ainda hoje. E, como os romanos, não percebemos que fenômenos novos e extremamente graves se passam nas terras do Corão.
Falar na possibilidade da ressurreição do mundo maometano pareceria algo de tão irrealizável e anacrônico quanto o retorno aos trajes, aos métodos de guerra e ao mapa político da Idade Média […].
Todas estas nações [maometanas] — estas potências, podemos dizer — se sentem orgulhosas de seu passado, de suas tradições, de sua cultura, e desejam conservá-las com afinco. Ao mesmo tempo, mostram-se ufanas de suas riquezas naturais, de suas possibilidades políticas e militares e do progresso financeiro que estão alcançando. Dia a dia elas se enriquecem […]. Nas suas arcas, o ouro [adquirido pelo alto valor do petróleo] se vai acumulando. Ouro significa possibilidade de comprar armamentos. E armamentos significam prestígio mundial […].
Tudo isto transformou o mundo islâmico, e determinou em todos os povos maometanos, da Índia ao Marrocos, um estremecimento […]. O nervo vital do islamismo revive em todos estes povos, fazendo renascer neles o gosto pela vitória.
A Liga Árabe, uma confederação vastíssima de povos muçulmanos, une todo o mundo maometano. É, às avessas, o que foi na Idade Média a Cristandade. A Liga Árabe age como um vasto bloco, perante as nações não árabes, e fomenta por todo o norte da África a insurreição […].
Será preciso ter muito talento, muita perspicácia, informações excepcionalmente boas, para perceber o que significa este perigo?”
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