Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 7 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:47:06 PM
Consideremos a hipótese que segue. Estamos cercados de problemas, e alguns inclusive falam de uma Terceira Guerra mundial. No Brasil temos a permanente e indigna guerrinha petista. Aparece agora mais uma questão — o relativismo — uma falsa saída para ela.
Em meio a tantos problemas do mundo de hoje, a alguns desavisados pode parecer que o relativismo seja a solução. Pois se tudo é relativo, se nada faz caso, e se nada importa, posso continuar em meu tranquilo relativismo psicológico. Como diz o provérbio, “fica tudo como dantes no quartel de Abrantes”!
O que diz Nossa Senhora de Fátima sobre isso? Ela é mãe bondosa, toda misericórdia e toda ternura, mas o relativismo Ela o rejeita. Basta considerar que não hesitou em mostrar o Inferno aos três pastorinhos. Logo, Ela não é a favor do disso!
Analisemos alguns fatos, contra os quais não há argumentos. No centro da história de Fátima está o “Milagre do Sol”, ocorrido em 13 de outubro de 1917 (há quase 100 anos), presenciado e testemunhado por cerca de 70 mil pessoas, além de numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições. É forte, não? Comprovadíssimo!
Anos depois do Milagre do Sol, disse Nossa Senhora profeticamente à Irmã Lucia:
“A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior (foi a guerra de 1939-45, a Segunda Guerra Mundial). Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre”.
Torna-se difícil não perceber nesta ponderação a bondosa Mãe de Deus o caráter anti-relativista por excelência. Para isso procedamos como se tivéssemos visto o portentoso Milagre do Sol! Vale a pena rememorá-lo.
Depois de uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no firmamento e o sol apareceu como um disco opaco, girando no céu. O sol moveu em ziguezague, assustando muitos os presentes, que pensaram ser o fim do mundo.
A imensa bola começou a “bailar”. Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapidamente. Parou por certo tempo, para recomeçar, em seguida, a girar sobre si mesmo, vertiginosamente. Depois seus bordos tornaram-se escarlates e ele deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo.
Essa luz se refletia no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes de um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou, repetindo o mesmo movimento para o ponto de onde se tinha precipitado, ficando novamente tranquilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias.
O Milagre do Sol foi observado não só pelos 70 mil presentes, mas também por numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
Além disso, a altissonante devoção a Fátima e as numerosas peregrinações que se fazem àquele Santuário atestam a grande predileção de Nossa Senhora por Fátima.
E o futuro? É o caso de perguntar, mas não sem levar em conta de que muitas vezes é-se relativista sem o perceber. O relativismo é o mal do século! Foi o mal do século que se foi, e poderá ser o mal do que se inicia, a não ser que o Absoluto por excelência lhe corte o passo!
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