Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Generais advertem Macron: Assinar pacto de migração da ONU será “traição”

Por Outros autores

3 minhá 6 anos


Autor: Fernando Oliveira Diniz

O conhecido jornal francês “Le Parisien” estampou em sua edição de 14 de dezembro a seguinte manchete: “Pacto de Marraquexe: generais acusam Macron de ‘traição’”. No atual clima de agitação que sacode a França, isto é um sinal amarelo de grande significado para o presidente francês, atualmente reduzido a 18% de aprovação nas pesquisas.

Essa notícia faz referência a um grupo de altos oficiais franceses da reserva* que subscreveram uma contundente carta aberta ao presidente Emmanuel Macron, afirmando que ele cometerá “traição” se assinar o pacto migratório que a ONU está forçando todos os países membros a assinarem.

Segundo o bem informado blog espanhol de Ignacio Porta (https://plus.google.com/100254646599672141862), embora tal pacto não seja legalmente vinculante, ele abre caminho para a imigração ilimitada, sobretudo de muçulmanos, a qual passaria a ser tratada como um “direito humano”. Nessas condições, qualquer crítica à imigração poderá ser penalizada como “discurso de ódio” — nova fórmula encontrada por aquele organismo internacional para ameaçar e silenciar os “politicamente incorretos”. Para os generais franceses, esse pacto coarcta gravemente a liberdade de expressão dos cidadãos.

A carta, escrita pelo general Antoine Martínez [foto] e assinada por outros dez generais, um almirante e um coronel, bem como pelo ex-ministro da Defesa francês Charles Millon, adverte Macron para o fato de que o pacto despoja a França de sua soberania, além de proporcionar uma razão a mais para que o povo, já maltratado, se manifeste contra ele. Os franceses não podem ser obrigados a aceitar a custosa e indiscriminada migração de milhões de refugiados, nem assumir os riscos para a segurança da França que essa imigração traz consigo.

Os altos oficiais de reserva também advertem Macron sobre a responsabilidade que assumirá se firmar sem consulta popular um pacto de migração maciça. Isto será fraudar a democracia e praticar um ato de traição contra a nação. “Ao decidir sozinho a assinar este pacto, o senhor somaria um motivo a mais à revolta de um povo já demasiadamente maltratado”, uma vez que está em causa “a perda da soberania da França sobre as políticas de imigração”.

Procurado por “Le Parisien”, o general Tauzin confirmou ser um dos signatários do manifesto e declarou: “Considero que em certas circunstâncias o dever de reserva deve ceder lugar ao dever de expressão.”

O ex-comandante do 1º Regimento de Paraquedistas da Marinha,por sua vez, afirma: O pacto de Marraquexe “é a porta aberta às migrações de grande amplitude por tempo sem fim. O que representa criar potencialmente convulsões terríveis envolvendo guerra étnica em nosso território”.

Embora já contando com a adesão de 164 países, esse pacto vem encontrando explicável resistência de nações menos alinhadas à falaciosa política de “direitos humanos” da ONU. O nosso futuro ministro das Relações Exteriores, por exemplo, já declarou não ser do nosso interesse assinar tal pacto, e logo que tome posse, “o governo Bolsonaro se desassociará” do compromisso assumido por Aloysio Nunes, atual ministro daquela pasta.

____________

(*) São os seguintes os oficiais da reserva que firmaram a carta ao presidenteEmmanuel Macron: Generais Marc Bertucchi, Philippe Chatenoud, André Coustou, Roland Dubois, Daniel Grosmaire, Christian Houdet, Michel Issaverdens, Christian Piquemal, Daniel Schaeffer, Didier Tauzin, o almirante Patrick Martin e o coronel Jean Chana.

Detalhes do artigo

Autor

Outros autores

Outros autores

430 artigos

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados