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2 min — há 12 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:38:33 PM
A mídia ocidental difundiu a fotografia assaz singular de um prédio em Wenling, na província chinesa de Zhejiang, que teria forçado o governo comunista a desviar o percurso de uma nova estrada.
Pouco depois, o governo marxista teria pagado certa soma de dinheiro aos proprietários.
Os donos, então, teriam concordado em abandonar sua casa, logo demolida em favor da estrada.
A “mensagem” foi de que o comunismo respeita a propriedade privada!
Em verdade, o fato tem o sabor de montagem propagandística.
Essa montagem visa desmentir as crescentes denúncias de violências desumanas contra pequeníssimos proprietários.
Os proprietários são forçados violentamente a abandonar suas casas para realizar planos faraônicos e irrealistas do governo socialista.
Nas últimas três décadas, a frequente violência das expropriações de terrenos e moradias trouxe cruéis efeitos colaterais – denunciou a ONG Anistia Internacional.
Em consequência, multiplicam-se os protestos e as reações populares.
Anistia Internacional analisou 41 casos ocorridos entre janeiro de 2009 e o mesmo mês de 2012.
Segundo seu relatório, as operações de tomada dos imóveis frequentemente são permeadas por agressões, prisões, sequestros e mortes.
Na cidade de Wuhan, por exemplo, uma mulher de 70 anos foi enterrada viva por uma retroescavadeira quando tentava evitar a derrubada de sua casa.
Em Wenchang, umbebê foi tomado da mãe até que a família concordasse com o confisco de sua residência.
Também há registros de auto-imolações de moradores de locais expropriados.
Segundo a legislação chinesa, todos os terrenos do país pertencem ao governo, que pode requisitá-los a qualquer momento.
É o socialismo totalitário que odeia ideologicamente o princípio da propriedade privada e age de modo inclemente contra a população que naturalmente deseja uma casa para a família.
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