Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:49:10 PM
Na capital de Minas Gerais, uma escola de crianças de 0 a 5 anos, por “estudos que a diretoria estava fazendo”, implementou um banheiro unissex. Um menino de 4 anos de idade se recusou a utilizá-lo e chamou a atenção do pai, o jornalista Diego Hernandez, que foi tirar satisfação e descobriu que se tratava de uma disposição da secretaria municipal. Veja a reportagem em vídeo no final deste artigo.
Na Câmara Municipal de Belo Horizonte houve um debate sobre a Ideologia de Gênero no mês de maio pp., no qual pais reclamaram do incentivo da “desconstrução da família” em sala de aula.
Diego Hernandes, que participou da audiência, relatou que uma professora perguntou aos alunos – entre os quais se encontrava seu filho – quem deles gostaria de se vestir como uma princesa. Rapidamente as meninas responderam afirmativamente e a professora disse em seguida que os meninos também poderiam usar.
Uma afronta contra a natureza criada por Deus não pode ficar sem ofender tão augusto Autor e não causar prejuízos naturais. Psiquiatra e diretor da Associação Médica de Minas Gerais, Paulo Roberto Repsold disse à reportagem do site Hoje em Dia que tal prática é “algo completamente aberrante, coisa de gente irresponsável, que não vai trazer respeito por nada, apenas prejuízo psicológico, como o que vemos em adultos que sofreram violência na infância. Isso desenvolve nas crianças dúvidas sobre a sexualidade. Nessa fase, tem que ser uma coisa simplória, pão é pão, queijo é queijo. Depois, quando forem maduras, elas vão entender e aceitar as diferenças que aparecem no decorrer da vida, mas não na tenra infância. Sem falar que dividir o banheiro poderá ser um estímulo à prática sexual. Tem pessoas que são mais sexualizadas do que outras, isso é natural, mas a medida vai acabar incentivando as crianças mais avançadinhas”.
Antes de ver o vídeo, chamamos a atenção para um aspecto importante reportagem. Em certo momento o narrador fala que não havia nos banheiros da escola as placas indicando se seria para o “gênero” masculino ou feminino. Aqui cabe uma explicação. Tratando-se de seres vivos, não existe “gênero”, mas sim “sexo”. Confundir esses dois termos faz parte da agenda dos militantes de “gênero” em introduzir uma “linguagem” apropriada para a “desconstrução” do conceito de família. Explico.
Para a gramática, a determinação de masculino ou feminino às palavras é arbitrário, uma vez que as mesmas não possuem sexualidade. No alemão, por exemplo, a palavra menina é do gênero neutro, embora meninas sejam biologicamente do sexo feminino. Falar em “gênero” para se referir à sexualidade de uma pessoa é concordar, nas entre linhas, que o sexo é uma imposição tão arbitrária quanto atribuir masculino ou feminino para uma palavra.
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