Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 7 anos
A presença de jogadores transgêneros no meio esportista feminino, especialmente no vôlei, tem causado revolta nas jogadoras. O caso mais recente foi o do transexual Tiffany, do Vôlei Bauru. A jogadora do Nestlé-SP e da seleção brasileira, Tandara, se opôs à presença do transexual na Superliga Feminina de Vôlei.
“É um assunto delicado. Muitas atletas se posicionaram e receberam críticas. Eu estava me resguardando, esperando esse jogo, porque sabia que seria questionada. Por isso, estudei, conversei com especialistas, como nosso fisiologista, preparador físico, fisioterapeuta, entre outros, e hoje posso dizer que não concordo com a participação da Tifanny na Superliga Feminina”, declarou Tandara.
Tandara argumenta que Tiffany, por ser do sexo masculino, “tem mais massa muscular, quadril mais fino, o que favorece a impulsão, tem pulmão maior e leva vantagem”.
Há uma forte pressão feita pelo lobby homossexual ao classificar de “homofóbica” toda e qualquer pessoa que defenda os valores morais da civilização cristã e se opõe à famigerada Ideologia de Gênero. Neste sentido, Tandara, com receio de ser classificada como homofóbica, declara: “É um assunto delicado e merece estudos. Mas, quero deixar claro que não é homofobia, é fisiologia”.
O site acidifital[i] observa que “outras jogadoras de vôlei já tinham se posicionado contrárias à participação de transexuais em categorias esportivas femininas”.
Prossegue o site: “Em janeiro, a ex-jogadora de vôlei católica Ana Paula Henkel expressou sua ‘preocupação’ diante da ‘total desvirtuação das competições femininas que ocorre atualmente com a aceitação de atletas que nasceram homens, que desenvolveram musculatura, ossos, capacidade pulmonar e cardíaca como homens, em modalidades criadas e formatadas especificamente para mulheres’.
“A verdade mais óbvia e respeitada por todos os envolvidos no esporte é a diferença biológica entre homens e mulheres. Se não houvesse, por que estabelecer categorias separadas entre os sexos?”, questionou em uma ‘Carta aberta ao Comitê Olímpico Internacional’, publicada no site do jornal ‘Estadão’.
“Para Ana Paula, o que se assiste atualmente são ‘entidades esportivas fechando os olhos para a biologia humana na tentativa de ludibriar a ciência em nome de agendas político-ideológicas’”. (Os grifos são nossos)
A palavra “homofobia” é um termo chavão que os propulsores da Ideologia de Gênero criaram para fazer pressão sobre seus adversários, com forte impacto emocional. Vários países têm criado leis “anti-homofóbicas“ e levado muitas pessoas à prisão com base em tal legislação.
Convém acentuar, entretanto, que “homofobia” não tem base científica. Ela foi criada pelo psicólogo norte americano George Weinberg em 1966, a pedido de uma organização denominada Gay Activist Alliance (GAA). Esse psicólogo publicou em 1972 o livro Society and the Healthy Homosexual (capa ao lado), no qual forjou o termo “homofobia”.
Em artigo publicado no site do IPCO em 29 de março de 2011, observa Alejandro Ezcurra: “Em psiquiatria, fobia é uma obsessão sob a forma de temor patológico[ii]. Só ocorre em casos extremos e muito específicos: pode haver fobias, por exemplo, contra o que ameace a saúde ou a integridade de uma pessoa. Mas seria absurdo qualificar de fóbico a quem, por exemplo, evita normalmente aquilo que prejudica sua saúde ou sua integridade física. E muito menos se pode carimbar de “homofóbica” — ou seja, de doentes mentais! — a esmagadora maioria de pessoas que, em países como o Brasil, seguindo princípios de razão natural ancorados na Lei moral e admitidos unanimemente durante milênios por todos os povos civilizados, defendem a saúde do organismo social e desejam proteger a família face à presente ofensiva publicitária e legal de poderosos lobbies homossexuais.”[iii]
E conclui: “Até agora ninguém conseguiu demonstrar a existência de tal patologia, nem poderá fazê-lo. Mais fácil será demonstrar que existe o lobisomem ou a sereia… Em suma, o epíteto só procura neutralizar a reação das grandes maiorias e estigmatizar os que se preocupam deveras pelo porvir da Nação e da família, e pela proteção à população infantil.”
Assim, podemos notar que não só a Ideologia de Gênero carece de base científica, mas também faz uso de meios enganosos para impor-se à sociedade. Trata-se de uma ideologia maquiavélica e demoníaca cujos fins antinaturais “justificam” seus meios com vistas à destruição da família e da civilização cristã.
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[i] http://www.acidigital.com/noticias/atletas-se-posicionam-contra-presenca-de-transexual-no-volei-feminino-10625/?utm_source=boletin&utm_medium=email&utm_campaign=noticias_do_dia
[ii] Cfr. Honorio Delgado MD, Curso de Psiquiatría, Lima, Imprenta Santa María, 1953, p. 60
[iii] https://ipco.org.br/confirmado-a-homofobia-nao-existe/#.WnjxlainHIU
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