Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:49:05 PM
Um fato que vem estarrecendo a opinião pública mundial é a explosão do fenômeno das imigrações para a Europa.
Hordas gigantescas abandonam aterrorizadas a Síria, o Iraque e o norte da África buscando condições de existência possíveis. Chama a atenção como o coro das autoridades acabou se afinando a favor da acolhida dessas centenas de milhares de pessoas.
Em princípio a compaixão europeia demonstrada para com os imigrantes é um ato de humanidade. Nem sempre, porém, tais atos, embora simpáticos, são fruto de uma sensata análise do fenômeno. Análise esta que deve legitimar ou não a posição adotada em razão do mero sentimento.
Assim sendo, me parece que algumas perguntas precisam ser respondidas para se ter a inteira objetividade dos fatos:
1) Por que os Presidentes de países europeus, tão interessados em receber os imigrantes, não unem suas forças para fazer cessar a causa da imensa emigração e assim normalizar a situação provocada por algo sumamente injusto? Quanto sofrimento se evitaria com tal atitude.
Contudo não se vêm perguntas sérias sobre o que está produzindo tudo isso. Repito, não seria razoável resolver o problema e favorecer a volta de toda essa gente para suas vidas normais em suas Pátrias? Não vi notícias nesse sentido. Pode ser que existam, mas sem efeito concreto.
2) Por que esse mesmo interesse, essa mesma compaixão dos mandatários e das mídias pelos imigrantes não existe com relação, por exemplo, aos balseiros que desejam emigrar de Cuba? Estranho.
3) Ademais: Como explicar esse imenso esquema montado para viabilizar a saída de tanta gente do norte da África para a Europa, sem que os chefes desses países obstaculizem o movimento emigratório? Normalmente tais chefes colocam barreiras intransponíveis para reter o povo.
Ora tudo se passa como se, salva uma ou outra exceção e por cima dos fatos concretos, os interesses dos mandatários carrascos dos países de onde emigram tais populações fossem os mesmos dos Presidentes dos países que as recebem.
Chama a atenção a imensa prevalência de imigrantes muçulmanos que, antes de serem recebidos de braços abertos pelos europeus (inclusive por membros da Igreja), cumprindo os preceitos de sua crença, matam os cristãos lançando-os ao mar.
Quando cessará o imenso fenômeno das imigrações? Não sabemos. O que sabemos é que a rapidez da injeção de tanta gente, diferente em raça e religião, na Europa, ela sim católica em sua grande maioria, é de molde a modifica-la inteiramente.
Dizia Plinio Corrêa de Oliveira, que a Europa é a fisionomia do mundo. Sua fé católica a modelou de tal modo que a tornou a parte mais bela do planeta. Desfigurar a face de alguém é desfigurar o que de mais nobre tem uma pessoa. Desfigurar a Europa é, portanto, desfigurar o mundo. É o que estamos presenciando.
Marcos Luiz Garcia
47 artigosConheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.
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