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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Lançada a campanha “A vida depende de seu voto”

Por Atilio Faoro

3 minhá 14 anos — Atualizado em: 1/14/2016, 11:45:46 PM


Atilio Faoro

Manifestação contra o aborto, em Brasília.

Graças a Deus, os movimentos pela vida estão ativos em nosso País. O movimento “Brasil Sem Aborto” lançou a campanha “A Vida Depende do Seu Voto”.

Segundo matéria do “Diário do Nordeste”, de Fortaleza (20-8-2010), o intuito é fazer com que a população brasileira conheça os candidatos que são contra a legalização do aborto, além de estimular a discussão sobre o tema.

No Brasil, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Fundo Nacional de Saúde, uma em cada cinco brasileiras de 40 anos (22%) já fizeram, pelo menos, um aborto. Quando consideradas mulheres de todas as idades, uma em cada sete (15%) já abortaram.

Diante da importância do tema e devido a uma lei de legalização do aborto que ainda tramita no Congresso Nacional, a campanha nacional “A Vida Depende do Seu Voto” foi lançada.

De acordo com Fernando Lobo, representante do “Movimento Pela Vida no Ceará”, no site www.brasilsemaborto.com.br, a sociedade poderá saber que candidatos são contra ou a favor da legalização da prática.

Para Lenise Garcia, professora do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília (UnB) e presidente do

O Brasil não aceita a legalização do aborto.

Movimento Nacional da Cidadania Pela Vida – Brasil Sem Aborto, a legalização da prática não é solução para diminuir o grande número de casos de aborto nem a mortalidade materna no Brasil.

Segundo ela, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), nos países onde a prática é legalizada, ainda há um aumento no número de abortos provocados principalmente por gestantes adolescentes. “Essa situação banaliza a vida. Milhares de indivíduos morrem sem poder se defender, e a sociedade, a cada dia, fica mais doente”, frisa.

Ela ressaltou que, apesar de o Brasil ter uma legislação sobre o aborto, há uma conivência das autoridades com as clínicas clandestinas e o uso de medicamento. “Muitas vezes, o aborto é colocado como um direito da mulher, mas o que observamos é que as mulheres que abortam são pressionadas e fazer isso porque não têm outra saída”, afirma.

Aborto sem morte não existe

A professora destacou que o discurso de quem é a favor do aborto, geralmente, gira em torno dos problemas de saúde ou das mortes que ocorrem devido à prática clandestina. Contudo, ela afirmou que a mulher que realiza o aborto legal, além de ficar traumatizada para o resto da vida, apresenta distúrbios psiquiátricos a longo prazo e problemas de saúde, como infertilidade e dificuldade para engravidar novamente.

Lenise acrescentou que querer justificar a política de legalização do aborto baseando-se na quantidade de mulheres que morrem é desculpa, pois, no País, menos de 100 mulheres morrem por ano em decorrência do aborto ilegal. “Querem diminuir a mortalidade materna e esquecem das crianças. Aborto sem morte não existe, teremos sempre o óbito do bebê”, refletiu a especialista.

Conforme ela, nem a OMS nem o Ministério da Saúde podem provar a quantidade de abortos clandestinos no Brasil, já que não há como comprovar a entrada das mulheres nas unidades.

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