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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Lula, fruto da “Teologia da Libertação”

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5 minhá 6 anos


Carlos Vitor Santos Valiense

 Se contra fatos não há argumentos, não se pode tocar neste assunto sem enfatizar a frase que me inspirou a escrever este texto: “Eu era fruto da Teologia da Libertação”[i].  Por incrível que pareça, essa frase não foi dita por Leonardo Boff ou Frei Beto. Sabem por quem? Por ninguém menos nem mais que o atual presidiário e ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Para compreender tal afirmação, basta ler o que diz a Sagrada Escritura no livro em que São Mateus (11: 33) fala sobre esse “fruto”: “Dizei que a árvore é boa e o seu fruto é também bom, ou dizei que a árvore é ruim e o seu fruto é também ruim, porque pelo fruto se conhece a árvore”.

Breve resumo do espírito da “Teologia da Libertação”

Sabemos que a “Teologia da Libertação” é um dos grandes males que devemos combater em nossos dias, pois ela fixa suas raízes nos princípios igualitários e libertários do marxismo. A TL visa transformar a Igreja em uma entidade igualitária e revolucionária, e nesse sentido atua como ponta-de-lança da Revolução universal, a qual busca destruir não somente o meio eclesial, mas também a ordem temporal.

Essa ação revolucionaria da TL na sociedade está intimamente ligada ao Comunismo, sendo essa a razão pela qual ela se camufla e muda de cor como um camaleão, até mesmo se travestindo de outras ideologias que perseguem o mesmo objetivo de destruir da sociedade. Seus agentes operam uma Revolução Cultural com diferentes facetas, como a revolução homossexual, a ideologia de gênero, o feminismo, o ecologismo (o comunismo verde tingido de clorofila).

As CEBs: militância da “Teologia da Libertação” e o surgimento do PT

A expressão do pensamento da esquerda no âmbito eclesial chama-se “progressismo”, e no campo socioeconômico, “esquerdismo católico”. A “Teologia da Libertação” é uma das doutrinas desse esquerdismo, cuja disseminação é levada a cabo pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) com sua pregação tristemente famosa da “luta de classes”.

As Comunidades Eclesiais de Base tiveram grande importância para a disseminação da TL, tendo o ex-frei Leonardo Boff declarado: “Há uma conexão muito estreita entre o fenômeno das comunidades eclesiais de base e o da teologia da libertação […] um não pode ser pensado sem o outro. As comunidades eclesiais e a teologia da libertação são dois momentos de um mesmo processo de mobilização do povo e de um processo que parte do povo”.[ii]

Os grandes mentores da CEBs sempre foram os mais notórios teólogos da libertação, sendo, portanto, dita teologia o conteúdo da doutrina religiosa desse movimento. Para se entender o que eles pregam e pensam, basta observar o seu vocabulário retórico e sistemático, as suas palavras de ordem, que são uma exteriorização ativa do comunismo: Somos a igreja do povo liberto”, “a queda a ditadura [?] do proletariado”, “a igreja antiga não dava oportunidade para o povo”, “libertar o homem da opressão e da injustiça”, “pecado social”, “Igualdade religiosa, social e política” “opção pelos pobres, oprimidos e marginalizados”, ”o meu céu é a propriedade tomada pelo povo popular”. Se a boca fala daquilo que o coração está cheio, esses exemplos nos mostram quanto a propaganda comunista está viva no coração da CEBs.

Luiz Carlos Prestes admitiu que a Igreja, “uma das piores adversárias” do PC (Partido Comunista) até 1964, “hoje está em comunhão” com os comunistas, “na medida em que seus representantes apoiarem a greve dos metalúrgicos”.

As CEBs espalharam seu espírito libertário em diversos pontos e os sindicatos foram terreno fértil para essa militância da “esquerda católica”. A greve dos metalúrgicos do ABC em 1980 foi um dos pontos marcantes da TL, chegando a ser elogiada por Luiz Carlos Prestes, então secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro. Após enaltecer a atuação de Lula, ele admitiu que a Igreja, “uma das piores adversárias” do PC (Partido Comunista) até 1964, “hoje está em comunhão” com os comunistas, “na medida em que seus representantes apoiarem a greve dos metalúrgicos”.

Com a Pastoral Operária, que sem sombra de dúvida foi um braço das CEBs, plantou-se na sacristia da “esquerda católica” uma erva daninha chamada PT, cujo primeiro fruto recebeu o nome de Lula. Devemos recordar que Lula teve um mentor “espiritual” de grande renome na TL, Frei Beto, admirador irrestrito da ditadura cubana. Amigo e homem de confiança de Lula, Frei Beto passou a morar na casa do líder operário, no Jardim Assunção, em São Bernardo do Campo. E ficou conhecido também por suas instruções táticas, tendo sido o grande impulsionador de Lula e partícipe, portanto, do atual caos em que vive o Brasil.

Como fruto da Pastoral Operária, que segue a TL, o Partido dos Trabalhadores não é um simples partido político, mas um ente revolucionário que tem por objetivo a destruição da sociedade e a implantação do Comunismo no Brasil, sendo mais destruidor do que o próprio Partido Comunista Brasileiro, pois foi mais além do que ele. Pode-se ainda dizer, reproduzindo as insuspeitas palavras de Palocci, que o PT é uma seita cujo guru é Lula.

Em resumo, o célebre professor Plínio Corrêa de Oliveira, ao tratar do assunto, disse profeticamente:  “Não sei se terei a desdita de ver instalado no governo o Partido dos Trabalhadores (PT), criado pela esquerda católica e pela teologia da libertação, mas quem viver nesse período fatídico comprovará que depois desse governo vão ser necessários uns 50 anos para se conseguir colocar o Brasil em ordem. E não será apenas nem principalmente do ponto de vista econômico, mas restabelecer a criteriologia psicológica do brasileiro, que ficará obliterada pelo pseudo-paternalismo do Partido dos Trabalhadores[iii].


[i] https://www.youtube.com/watch?v=efkaaNgNI_c

[ii] (BOFF, 1986, p. 105).

[iii] (cf. Hélio Brambila, “Balanço da Safrinha”, agência ABIM, São Paulo, Brasil, 19 de novembro de 2015http://www.abim.inf.br/balanco-da-safrinha-oh-trigo-e-milho/#.Vx4W5dQrLIU )

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