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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Marcha Contra o Aborto


Não é à toa que o Governo está querendo abrandar a linguagem no PNDH-3 com relação ao aborto…

No centro de São Paulo, Marcha contra o aborto e o PNDH-3

Organizada pelo Comitê Estadual do Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto (São Paulo), a 4ª Marcha em Defesa da Vida ocorreu no dia 20 p.p., com muito êxito, contando com aproximadamente 8 mil manifestantes.

Neste ano, houve também uma passeata desde a Câmara Municipal até a Praça da Sé da capital paulista, lugar da concentração. No percurso, os anti-abortistas fizeram desfilar um “tsunami” de faixas e cartazes contra o aborto (fotos abaixo) e bradaram slogans como este:

 Homens de Brasília, Prestem atenção! Quem libera o aborto, O meu voto não tem não!”                           

 Muitos manifestantes não portavam faixas e cartazes, mas usavam camisetas com dizeres anti-aborto.

Na Praça da Sé, o grande ato público foi aberto pela Dra. Marília de Castro, coordenadora estadual do Movimento. No palanque, diversos líderes anti-abortistas (fotos no final do texto) revezaram-se conclamando os presentes à luta contra a implantação do aborto no Brasil.

Além alertar para o perigo da aprovação do Projeto de lei nº 1.135/91 (que permitiria o aborto até mesmo no 9º mês), muitos oradores enfocaram a questão do direito humano fundamental (o direito à vida), numa clara alusão ao Decreto 7037/2009, assinado pelo presidente Lula e seus ministros no dia 21 de dezembro último, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

Tal decreto ditatorial é um “pacote” disforme repleto de normas desumanas, no qual o governo tenta “embrulhar” os brasileiros incautos. Assim, ele visa abater uma série de valores morais; desagregar a instituição familiar (por exemplo, instituindo o “casamento” homossexual e defendendo a prostituição); abolir o direito de propriedade; proibir o direito de ostentar símbolos religiosos etc. Apenas um ser é destituído de todo e qualquer direito: o nascituro. Este, segundo os signatários do decreto — sobretudo o principal deles —, não tem sequer o direito de nascer, podendo ser arrancado do ventre materno e jogado no saco de lixo.

Na foto abaixo, faixa da associação Nascer é um Direito com referência direta vinculando o PNDH-3 ao aborto e na foto seguinte, faixa com uma referência indireta. Nem o forte calor desse último dia de verão afugentou os manifestantes anti-abortistas, que permaneceram até o fim do ato para não perder nenhum dos oradores.

O último deles a fazer uso da palavra, foi o diretor da Human Life Internacional para países de língua portuguesa, Raymond de Souza , que veio dos Estados Unidos especialmente para participar da Marcha. Ele contou que por ocasião do encontro do presidente Lula com seu “companheiro e aborteiro”, o presidente Obama, eles fizeram pactos não para defender a família — o que seria apropriado a chefes de Estado —, mas para implementar o aborto em países do terceiro mundo.

A mesma coisa fez a Secretária de Estado americano, a Sra. Hillary Clinton, quando de sua recente vinda ao Brasil, tratando do “controle da natalidade” nesses países. Em seu discurso, o orador mandou uma contundente mensagem para Lula: “Senhor Presidente, o governo existe para proteger o bem comum, para proteger a vida de todos os cidadãos, e não para assassiná-los por meio do aborto”. E terminou bradando a plenos pulmões com toda multidão ali presente: “Um, dois, três, / quatro, cinco mil, / pra´ salvar nossas crianças nós paramos o Brasil!”

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Daniel Martins

Daniel Martins

320 artigos

Voluntario do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Articulista na Revista Catolicismo e na Agencia Boa Imprensa. Coordenador do Canal dos Santos Anjos no YouTube: https://www.youtube.com/c/CanaldosSantosAnjos/

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