Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 8 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:48:13 PM
A propósito de estupros que têm ocorrido ultimamente, a mídia tem colocado o assunto na ribalta. De fato, o estupro é um pecado gravíssimo, passível de penas rigorosas. Isso ninguém discute.
Chama porém a atenção o fato de que o noticiário tem permanecido nos aspectos superficiais do tema, sem aprofundá-lo. Os males de uma sociedade hipersexualizada, que convida a todo tipo de infâmias contra a castidade, não são abordados. Sobretudo são silenciados a beleza intrínseca e o altíssimo valor moral da castidade, seja a castidade perfeita, seja a matrimonial.
Ora, nada mais belo do que a castidade! Defendida por dois Mandamentos da Lei de Deus – “Não pecarás contra a castidade” e “Não cobiçarás a mulher do próximo” – ela é denominada também virtude angélica, pois os que a praticam com convicção e amor se assemelham aos anjos de Deus.
Por amor à castidade deram suas vidas, nos primórdios da Igreja, figuras admiráveis, até hoje veneradas como santas e mártires.
Santa Inês
Ela havia prometido castidade perpétua e sofreu várias tentativas de violações, sempre rezando a Jesus para protegê-la. Foi denunciada como sendo cristã. Prenderam-na e a torturaram para que oferecesse sacrifícios aos deuses pagãos; e como ela recusasse, quiseram violentá-la, mas o homem que tentou esse crime foi morto por um raio.
Santa Ágatha
Filha de proeminente e nobre família siciliana, era muito bonita. Um senador romano de nome Quintianus, nomeado prefeito da região, pediu Ágatha em casamento. Quando esta recusou e ele descobriu que Ágatha era cristã, vingou-se colocando-a em um bordel, de onde a santa milagrosamente escapou incólume.
Santa Cecília
Apesar de ter feito voto de castidade, o pai quis obrigá-la a casar com um jovem patrício romano, Valeriano. Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo, que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. Valeriano se converteu.
Uma virgem do século XX
Mais recentemente, temos o exemplo de Santa Maria Goretti. Ela rezava o terço todos os dias e tinha profundo horror ao pecado. A comunhão constante acrescentou nela o amor pela pureza e a animou a tomar a resolução de conservar essa angélica virtude a todo custo. Aos 12 anos de idade, assediada por um rapaz, resistiu heroicamente. Ao não conseguir a submissão da vítima, ele a amordaçou e ameaçou-a com um punhal. Maria pôs-se a tremer, mas não sucumbiu. Furioso, o jovem tentou com violência arrancar-lhe a roupa, mas Maria desatou a mordaça e gritou: “Não faças isso, que é pecado. Irás para o inferno”. Ele respondeu: “Se não deixar, eu te mato”. Ante a resistência da virgem, ele a atravessou com várias punhaladas. Era o dia 6 de julho de 1902.
Modelos que a mídia apresenta
Quantas jovens, hoje em dia, têm como modelo essas mártires da castidade?
De outro lado, quantas gostariam de se parecer com atrizes como a propagandeada Paris Hilton? Entretanto, quais são os costumes dessa atriz? Vejamos esta notícia publicada algum tempo atrás pelo portal Terrra-TV:
“A atriz, cantora e socialite Paris Hilton, contou que dorme com seu macaco, chamado Brigitte Bardot. ‘Eu durmo com meus animais, como meu bebê macaco’. […] A socialite é dona de quatro cachorros”. (Terra TV: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1330818-EI1118,00.html)
Tais são as modelos que, hoje em dia, a mídia apresenta à juventude. Como estranhar que ocorram as maiores barbaridades em matéria de pureza?
Gregorio Vivanco Lopes
173 artigosAdvogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros "Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil" e, em colaboração, "A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes".
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