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Ressureição de Cristo_SanzioPor que Jesus Cristo morreu na Cruz? – Para redimir o homem. Para destruir o pecado. Para abrir as portas do Céu. Para purificar a Terra e deixá-la preparada para que sobre ela se edificasse a Igreja. Depois de ter recebido honras funerárias de seus discípulos, o corpo do Filho de Deus foi colocado no sepulcro.

As piedosas e heroicas mulheres que O acompanharam em todos os passos da Paixão se condoíam, mas algo nelas lhes fazia pressentir um triunfo glorioso. A ideia de ir ao encontro do Divino Salvador as perseguia devido à fidelidade, ao amor, ao carinho que iluminava suas almas. Como um sol, Jesus Cristo para elas era tudo; não podiam viver sem Ele.

Ao alvorecer do domingo foram até o sepulcro e o encontraram vazio. Dois homens com vestes resplandecentes pararam perto delas e disseram: –– Por que procurais entre os mortos Àquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou. Recordai-vos que quando estava na Galileia, dizia ser necessário que o Filho do Homem fosse entregue aos pecadores e crucificado, para ressuscitar ao terceiro dia.

Com efeito, as santas mulheres viram a grande pedra fora da entrada do sepulcro. Àquela hora, enquanto os inimigos ainda dormiam, prostrados por atormentado sono, a vida rejuvenesce o Salvador, pois Ele é o Rei da glória. Como o troar do canhão ao prestar homenagens a um rei vivo, a terra tremeu para O vencedor da morte à maneira de um grande terremoto.

Tratava-se do aviso de que Cristo saíra do sepulcro, mesmo antes de a lousa sepulcral ser retirada. O Anjo apenas removeu a pedra para que as santas mulheres pudessem ver e acreditar que o Senhor tinha realmente ressuscitado e levarem a boa nova aos discípulos.

Enquanto na Paixão o sol se eclipsou, produzindo tristeza, luto e temor, pois Cristo havia sido crucificado, os resplandecentes Anjos que anunciaram a sua ressurreição demostravam grande alegria e júbilo. Eles se apresentaram revestidos de luz, trajes próprios para aquele momento ápice da História, o anúncio do grande vencedor do duelo com a morte, pois era esta que estava morta.
Quando as santas mulheres se encontraram com os Anjos, elas não se prosternaram, mas apenas inclinaram a cabeça. Mesmo alguns apóstolos que viram o Senhor depois da ressurreição, não se prostraram em atitude de adoração. Daí o costume na Igreja de se rezar algumas orações aos domingos e durante o tempo pascal não de joelhos, mas de cabeça inclinada, para perpetuar a lembrança da Ressurreição do Senhor.

Ao dizer às mulheres para não buscarem entre os mortos Aquele que está vivo, o Anjo lembra que Cristo já havia anunciado a Sua paixão, morte e ressurreição. Jesus, que acabara de passar um dia inteiro e duas noites na sepultura para testemunhar a Sua morte, não podia dilatar por mais tempo para que não ficasse oculta a verdade da incorruptibilidade de seu corpo.

Brilhou no meio das trevas a chama viva de Cristo, o triunfador glorioso do demônio, do mundo e da carne, e também da própria morte. Uma vez reportado tudo isso, temos razões de sobra para nos enchermos de esperança e de certeza de que a Igreja triunfará do novo paganismo que tomou conta dos nossos dias.

Ao sair da sepultura, triunfante e glorioso, Jesus Cristo passou a iluminar o caminho da sua Igreja, que triunfará pela fidelidade dos bons, pois que A assiste a divina proteção.

Pe. David Francisquini e scerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira-RJ

Este post tem um comentário

  1. Gustavo Francisco Bueno

    Que esta Pascoa seja uma transformação na alma de muitos seres humanos que por “falta de tempo” não rezam para que os princípios e a essência do Catolicismo finque para valer e arrede dos corações o que não é de DEUS !!

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