Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 9 anos — Atualizado em: 2/16/2016, 11:05:33 PM
Um novo estudo da NASA publicado no dia 14.12.2015 na revista científica Nature Climate Change veio perturbar seriamente o catastrofismo racional. Do irracional melhor não excogitar, pois seus defensores darão de ombros e seguirão com seu realejo apocalíptico aquecimentista.
O estudo da NASA verificou que a Terra esfriou nas áreas de pesada industrialização, onde houve maior perda de cobertura florestal e foram consumidos maiores volumes de combustíveis fósseis,
Segundo o “livrinho vermelho” do terrorismo sensacionalista verde, deveria ter acontecido o contrário.
Pois, para ele, o consumo desses combustíveis em fábricas, carros ou termoelétricas é o que está aquecendo a temperatura global e preparando uma catástrofe em virtude da emissão de CO2 e de outros gases de efeito estufa. Por isso, sofismam eles, seria necessário ir minguando a civilização.
Porém, a conclusão da pesquisa referida veio desmontar essas teorias enviesadas. O trabalho foi assinado pela Dra. Katherine D. Marvel, do NASA Goddard Institute for Space Studies e visou conferir se os cálculos das temperaturas futuras estavam levando em conta todos os fatores que pesam nas projeções do clima vindouro.
Um simples leigo fica abismado que esse estudo não tenha sido feito no início da onda de especulações sobre o aquecimento do planeta presente e futuro.
Mas, para quem está acostumado a lidar com o viés ideológico e a falta de ciência que subjaz nos pânicos ambientalistas, essa ignorância de fato não espanta.
Um porta-voz da NASA citado pelo jornal inglês “Express” explicou que “para quantificar a mudança climática era necessário saber os valores dos chamados ‘Transient Climate Response (TCR)’ e ‘Equilibrium Climate Sensitivity (ECS)’” da Terra.
O TCR é indispensável nas previsões de até um século, e o ECS o é para os séculos futuros.
O porta-voz acrescentou ser “bem conhecido” que as grandes emissões das “erupções vulcânicas” ou de grandes centrais energéticas esfriam o planeta, pelo menos temporariamente, pois as partículas poluidoras refletem os raios solares para fora da Terra.
A consequência é que os grandes volumes de micropartículas jogados no ar pela poluição funcionam como espelhos que repelem a irradiação solar e fazem cair a temperatura na superfície terrestre.
“De modo semelhante, mudanças na superfície da Terra como o desmatamento aumentam a quantidade de luz que é reenviada pela Terra para fora”, esfriando a temperatura.
A climatologista Kate Marvel teve dificuldades para explicar o fato identificado, pois esvazia os mitos ambientalistas.
As nuvens naturais ou resultantes da contaminação do ar, como o smog e a fumaça, são exemplos dos chamados aerossóis.
A Dra. Kate disse: “Os aerossóis de sulfato, que são gerados pela queima de combustíveis fósseis, contribuem para o arrefecimento atmosférico. Eles estão mais ou menos confinados no hemisfério norte, onde vive a maioria dos homens que emite poluição”.
Disse ainda que o efeito esfriante não havia sido detectado anteriormente por causa de maus cálculos do TCR e do ECS.
De agora em diante, os modelos climáticos existentes deverão levar em conta os valores certos para não serem desclassificados como simplistas.
Os pesquisadores vinham confiando em estimativas simplificadoras na hora de calcular o efeito na temperatura de outros gases que não o CO2, como é o caso das micropartículas da poluição, por exemplo, acrescentou.
O climatologista Gavin Schmidt, diretor do próprio famoso Goddard Institute for Space Studies (GISS) da NASA e coautor do trabalho agora publicado no Nature Climate Change, reconheceu a impropriedade dos cálculos precedentes.
A NASA constatou assim a carência de índices fidedignos fundamentais nos modelos de mudança climática.
De fato, eles vinham projetando climas futuros marcados por um aquecimento global que, entretanto, não dá sinais certos de existir.
Seja o primeiro a comentar!