Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 15 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 8:41:19 PM
É difícil imaginá-lo posta a radicalidade incubada no PNDH-3.
O próprio presidente Lula encarregou-se de adiantar um exemplo de certos aspectos ‒ aliás de pesadelo ‒ desse anti-Brasil em gestação.
E o fez em Cuba, verdadeiro ‘império dos direitos humanos’. Para certos humanos, os confrades ideológicos, é claro.
O corpo do preso político cubano Orlando Zapata foi enterrado sob o cerco de mil policiais e militares. Os amigos do morto foram proibidos de sair de casa para o funeral. A imprensa cubana nada falou. (O Globo, 26/02/2010).
Perto de 100 foram presos preventivamente segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, entidade humanitária mal tolerada em Cuba. (O Estado de S. Paulo, 26/02/2010)
Foi um “assassinato premeditado”, disse Reina Tamayo, 60, mãe do defunto. Para ela ‘a condolência de Raúl Castro foi um cinismo’. “Foi vítima de tortura por todas as prisões (…) Digo que é tortura, porque no último espancamento disseram: vamos acabar com esse negro. Já estava marcado nas costas, quebrou a cabeça e teve de ser operado. Assassinaram meu filho, que assumam a responsabilidade diante do mundo”, disse. (O Globo, 26/02/2010).
“Em meio século, aqui não assassinamos ninguém. Aqui ninguém foi torturado. Aqui não houve nenhuma execução extrajudicial”, defendeu Raúl Castro.
Para acreditar nisso é preciso ser um E.T. que acaba de desembarcar no planeta.
Em 2003, quando vários dissidentes foram executados, o então embaixador brasileiro no país Tilden Santiago disse que o governo cubano tinha “o direito de se defender” e mais não falou, alegando que era constrangedor criticar alguém “da família”.
Assim o governo Lula se sente em relação aos ditadores cubanos: eles podem tudo porque são “de casa”, ditadores amigos”, escreveu O Globo (26/02/2010).
O mais “constrangedor era ver a cena do presidente Lula e seus assessores rindo do lado dos Castros de Cuba, enquanto o governo cubano prendia os amigos de Orlando Zapata que tentavam comparecer ao enterro”, comentou Miriam Leitão em “O Globo”, (26/02/2010)
O presidente Lula presente em Cuba na ocasião tentou se eximir de toda culpa moral. “São de um cinismo deslavado os comentários de Lula sobre a morte do ativista cubano (…) Lula conseguiu superar o ditador Raúl Castro em matéria de cinismo e escárnio” acrescentou O Estado de S. Paulo, 26/02/2010).
Porém, “no dia em que um grupo de dissidentes do regime comunista pediu a Lula que interceda pela libertação de 20 presos políticos”, o presidente brasileiro “comparou os presos políticos da ilha a criminosos comuns” e mandou-lhes abaixar a cabeça diante da justiça revolucionária castrista (OESP, 10/3/2010).
Eis um preanuncio da filial do ‘Império dos Direitos Humanos’ que o PNDH-3 pretende criar no Brasil.
Seja o primeiro a comentar!