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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

O Estado vai ficar realmente dono das nossas crianças?

Por Marcos Luiz Garcia

3 minhá 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:30:30 PM


A Folha de São Paulo publicou no último dia 23, na página Quotidiano, notícia de que um projeto de lei visando coibir toda forma de violência contra as crianças foi aprovado numa comissão da Câmara dos Deputados, em Brasília, e deve ser votado em plenário no mês que vem.

Segundo a notícia há dúvidas por parte de pais e especialistas sobre o acerto da medida. E ninguém sabe precisar qual é o limite a partir do qual um ato punitivo praticado pelo pai ou pela mãe passa ser qualificado como violência. E nesse caso, o pai ou a mãe pode ser afastado(a).

Outra discussão que corre paralelamente é o problema dificílimo da disciplina nas escolas. Psicólogos, professores e até psicanalistas, afirmam que a culpa é das famílias, que delegam para a escola aspectos da educação que deveria ser dada em casa.

Estranhamente são omitidos, como fatores desfavoráveis à educação e à disciplina, programas veiculados na TV, sites impróprios de toda ordem, e, eu não recuo diante da afirmação, certas formas de vestir as crianças, certos brinquedos, impostos pela ditadura da moda. (Convém lembrar que a Gazeta Online, do dia 24 último, publica o lançamento de uma boneca que diz palavrões, recém lançada nos Estados Unidos, certamente para aproveitar o período natalino(!).

Tais fatores pesam enormemente contra a autoridade dos pais e exacerbam nas crianças tendências à liberação total, à recusa de qualquer limite ou freio. Sobretudo em certas circunstâncias de convívio com outras crianças amigas ou parentes, ou ainda com colegas de escola, quando se percebe que elas ficam mais eufóricas e tendentes a se expandir demais e portanto propensas a se revoltar contra qualquer admoestação.

Outro aspecto, omitido mas real é bom frisar, causador do déficit de educação em casa é o desfazimento das famílias. A criança se vê, de repente, obrigada a submeter-se a um homem que não é o seu pai natural, ou a uma mulher nas mesmas condições. O respeito não é o mesmo. Nesses casos, o prestígio que o pai e a mãe legítimos têm obrigação cultivar junto aos filhos, não existe, a boa influência dos verdadeiros pais unidos se evapora.

Os fatores omitidos mencionados acima, e não são todos, estão “pulsando” constantemente em detrimento das crianças. Sem se tocar neles não haverá solução.

Como compreender que uma dança que simula o ato sodomítico, como é o funk; praticado nas escolas até entre adolescentes, tenha sido elevado pela câmara do Rio de Janeiro a patrimônio cultural do Brasil?

Estamos sendo conduzidos a um verdadeiro caos no qual a sabedoria foi extinta. Basta imaginar que por cima de tudo isso ainda há o empenho do governo impor o Kit homossexual nas escolas… Onde vamos parar?

A solução verdadeira, profunda, eficaz, não vai aparecer nesse contexto.

Ocasião favorável para o Estado, absolutamente incapaz de resolver o problema, aumentar o seu poder ditatorial sobre o que resta de família. Ele, um dos propugnadores da liberação moral total, não vacila em agarrar com sua pata de aço o que pela lei natural, e pela Lei de Deus, não tem direito.

Mas o que fazem de eficaz aqueles que, tendo missão e poder para dar a verdadeira formação moral e religiosa – da tradicional Igreja Católica Apostólica Romana -, se mantém omissos neste ponto vital?

Por quê?

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Autor

Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

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