Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 8 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:47:18 PM
A empresa americana Target se tornou alvo, literalmente, de uma saraivada de críticas nas mídias sociais após divulgar em um blog, em abril de 2016, um anúncio favorável à ideologia de gênero. Líderes da American Family Association (AFA) promoveram um boicote à empresa através de um abaixo assinado com mais de 1,4 milhões de assinaturas. Também foi criado a hashtag #BoycottTarget onde milhares de pessoas se manifestaram.
O anúncio da empresa dizia: “Nós convidamos os funcionários transgêneros e clientes a usar banheiros ou vestiários que correspondam à sua identidade de gênero”.
“A política de Target é exatamente como os predadores sexuais têm acesso às suas vítimas“, disse o presidente da AFA, Tim Wildmon, em uma carta aberta. “Isso significa que um homem pode simplesmente dizer que se sente como uma mulher hoje e entrar no banheiro das mulheres … mesmo que meninas ou mulheres já estejam lá.”[i]
Wildmon insistiu para que as pessoas assinassem a promessa de boicote, observando que a política da empresa “representa um perigo para as esposas e filhas“. Ele também pediu que as pessoas eventualmente lesadas se queixem contra a política da Target, tanto junto à Polícia como nas páginas do Facebook.
A campanha contra a Target, que favorece a ideologia de gênero, resultou na queda de valor de suas ações ao nível mais baixo desde 2014. O preço delas e seus ganhos nunca se recuperaram desde o anúncio em 2016. De fato, as suas perspectivas foram tão sombrias que, no início deste mês, a empresa fechou abruptamente alguns importantes projetos com os quais esperava recuperar o mercado varejista. As vendas caíram quase 6% nos três trimestres após a publicação do post, comparado com o mesmo período do ano anterior. No total, os lucros caíram 43%, segundo o site Chicago Tribune.
O boicote custou à Target milhões em vendas perdidas e despesas adicionais. Depois do anúncio, a empresa foi obrigada a gastar US$20 milhões na instalação de banheiros individuais em todas as lojas.
“Isso é o que acontece quando se ignora uma parcela significativa de seus clientes”, observa o articulista Jim Hoft.
Apesar dos prejuízos, o CEO da Target, Brian Cornell, numa entrevista à CNBC, insiste: “Nós tomamos uma posição, e vamos continuar a abraçar a nossa crença de diversidade e inclusão“.
Este caso da Target , com suas consequências, nos faz lembrar novamente do famoso ditado francês: “Chassez le naturel, il revient au galop.” (Cassai o natural, ele voltará a galope). Em linguagem popular, dizemos que é o feitiço que se volta contra o feiticeiro.
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[i] http://www.breitbart.com/big-government/2017/02/28/target-down-30-percent-since-transgender-boycott-began/
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