Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:30:55 PM
Ocorreram no dia 15 de outubro várias manifestações dos auto-denominados “indignados”, especialmente na Europa, mas também em outros continentes, num total de 951 protestos, tendo como alvo, segundo agências de notícias, o capitalismo.
Apesar do jornal italiano La Stampa afirmar que “o mundo sai às ruas, de forma pacífica e colorida”, houve confrontos violentos com a polícia em cidades como Nova York, Berlim, Bruxelas, Londres e especialmente Roma, onde manifestantes quebraram lojas, repartições públicas, bancos e incendiaram carros. E, pior do que isso, cometeram um atentado sacrílego contra uma imagem de Nossa Senhora (cfr.: Indignação contra a farsa dos “indignados”)
Segundo organizadores, alguns encapuzados teriam saído do nada e começado a baderna. O site de notícias G1 disse que em Roma “dezenas de milhares de pessoas protestaram pacificamente”. Vejam as fotos e julguem os leitores…
Um dos slogans do movimento é: “Povos do mundo inteiro, levantem-se”. O leitor não acha parecido com o grito comunista “proletários de todo o mundo, uni-vos”?
De fato, boa parte dos agitadores eram comunistas, unidos com anarquistas, homossexuais, feministas e outros grupos de Revolução cultural. O objetivo parece ser claro: a anarquia e a quebra do que ainda representa algo de ordem no caótico século XXI. Para o editorial do La Repubblica, o movimento “expressa a cólera de uma geração sem futuro nem fé nas instituições tradicionais, políticas, mas também financeiras”.
Ao leitor pode parecer contraditório, mas apóiam o movimento dos “indignados” o financista multimilionário George Soros e o dirigente do Banco da Itália, Mario Draghi, ex-diretor do famoso banco de investimento Goldman Sachs.
Foi dito acima que trata-se de uma “geração sem futuro nem fé em instituições”. Observe o leitor a violência, as caras dos agitadores, a fúria anti-católica… Tudo indica que não têm fé em Deus e por isso não têm muita esperança no futuro. Qual seria a solução então?
Com isso explico o título do artigo. Chegou-me uma matéria de um site chamado God Discussion com a manchete: “Clash of Ideals” (Choque de Ideais).
Noticiava o site que enquanto se reuniam em vários lugares do mundo esses agitadores “indignados” e “sem fé” (a não ser na Revolução anárquica), um outro grupo se movimentava, só que com o objetivo de combater o pecado e propagar a devoção a Nossa Senhora.
Foi mais uma jornada de recitação pública do Terço, promovida pela TFP norte-americana em mais de 7.500 lugares dos EUA. Este ano se espalhou para mais de 20 países como Brasil, Kuwait, Espanha, Índia e até a Tanzânia.
Afirma o diretor da campanha, Sr.Robert Ritchie, que a sociedade está sentindo os efeitos negativos do aborto, “casamento” homossexual, pornografia e eutanásia, e que por isso muitas pessoas estão se voltando para Nossa Senhora. Disse ainda, com razão, que a necessidade de conversão, penitência e oração está ainda mais urgente hoje do que quanto Nossa Senhora apareceu em Fátima em 1917.
Este dia, 15 de outubro, será memorável. Memorável porque no mesmo dia duas potências se manifestaram. De um lado os sicários do pecado, da anarquia e da revolução social. Do outro os soldados da fé católica, combativos e serenos, confiantes na vitória certa, afinal estes últimos contam com o apoio infalível de Nossa Senhora e Seu Divino Filho.
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