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Plinio Corrêa de Oliveira
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“O Irã nos sentenciou de morte”: técnica totalitária para “fabricar” multidões


“O Irã nos sentenciou à morte”. Como os iranianos realmente veem o regime, estampa a Gazeta do Povo, por Maryam Rostampour e Marziyeh Amirizadeh.

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Sem respaldo popular, os regimes totalitários têm suas técnicas de recrutamento compulsório. No Brasil, durante a ditadura petista, tivemos as invasões de propriedade (rurais e urbanas) fomentadas pelo PT com apoio da Esquerda Católica.

Prova? Bastou o governo Bolsonaro cancelar a contribuição obrigatória aos Sindicatos para que a CUT entrasse em colapso. Por quê? Por que o operário não se interessa pelas agitações sociais. Idem, o MST entrou em baixa.

Um regime totalitário de esquerda

Notícia da Gazeta do Povo: “Em 2009, o governo iraniano nos prendeu e nos sentenciou à morte por enforcamento por causa de nossa fé evangélica cristã. Relatamos essa experiência no livro “Captive in Iran” [Prisioneiras no Irã, sem tradução para o português].

“Tivemos experiências em primeira mão com a crueldade do regime iraniano, incluindo os oficiais de inteligência e as forças da Guarda Revolucionária Iraniana, responsáveis ​​por torturar brutalmente nossa melhor amiga, Shirin Alam Hooli, uma ativista curda, e pela sua execução por enforcamento, entre muitas de suas outras ações cruéis.

“A Guarda Revolucionária é notória no Irã como a força por trás de todas as repressões, prisões, torturas e assassinatos em massa de muitos iranianos, inclusive nos protestos mais recentes de novembro, nos quais mais de mil (e provavelmente mais) foram mortos e muitos mais foram presos. Além disso, a força é responsável por ações terroristas no Oriente Médio no Iraque, Afeganistão, Síria e além.

Qasem Suleimani “tem sangue nas mãos”. E o PT promovia o Irã

“Para muitos iranianos, inclusive nós, foi um alívio saber que o major-general Qasem Suleimani, chefe da Força Quds de elite da Guarda Revolucionária Islâmica, foi morto na semana passada em um ataque liderado pelos EUA. Suleimani tem sangue nas mãos não apenas dos iranianos, mas também de membros de das forças americanas, iraquianas, afegãs e sírias.

“A maioria das pessoas no Irã está comemorando a morte de um homem (Qasem Suleimani) que assassinou iranianos inocentes tão recentemente quanto nos protestos de novembro. Ao contrário do que é mostrado na mídia ocidental, as pessoas dentro do Irã estão compartilhando vídeos pelas mídias sociais que mostram que elas estão secretamente dançando em suas casas, comemorando a morte de Suleimani. Alguns até estão assando e presenteando biscoitos uns aos outros para mostrar sua felicidade.

Irã usou técnicas de recrutamento forçado para os funerais de Qasem Suleimani

É importante entender que a multidão que se reuniu para o funeral de Suleimani não representa o povo iraniano em geral. Os apoiadores do regime e aqueles que realmente lamentam a morte do terrorista Suleimani estão em minoria.

“A maioria das pessoas mostradas na televisão estatal é paga pelo regime – como os Basijis [uma milícia paramilitar voluntária] – ou forçada a comparecer pelas forças de segurança do regime. Na segunda-feira, quatro pessoas foram presas porque expressaram sua felicidade pela morte de Suleimani nas mídias sociais, de acordo com o canal de televisão Iran International, que tem sede em Londres.

“Desde a morte de Suleimani, o regime fechou escolas, bazares (lojas e locais de negócios) e escritórios públicos e obrigou as pessoas a comparecerem ao funeral. Eles levaram as crianças em ônibus para o funeral e até as obrigaram a chorar diante das câmeras de TV.

“O regime também ordenou que todo o tráfego fosse direcionado para o local do funeral, para que mesmo aqueles que não quisessem participar não tivessem escolha a não ser se juntar à multidão. Todos as linhas de metrô e trens foram paradas e os passageiros foram obrigados a deixar as estações e se juntar à multidão nas ruas.

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  • Esses são os regimes de esquerda, massificantes, totalitários, opressores. O mesmo faz a China de Xi Jinping censurando a internet, policiando os cidadãos com 200 milhões de câmeras e classificando os chineses na sua adesão ao presidente-vitalício: quantas vezes você acessou o app para classificar (positivamente) Xi?

Fonte:  https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/o-ira-nos-sentenciou-a-morte-como-os-iranianos-realmente-veem-o-regime/

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Costa Marques

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