Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:25:07 PM
Desta vez não foi em propriedades agrícolas. Foi na Praça dos Três Poderes, em Brasília, que o MST se entregou a depredações, arrebentando as grades que defendem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e derrubando as que protegem o Palácio do Planalto. Não ficou nisso. Agrediram os policiais que defendiam os bens públicos, deixando 30 deles feridos, sendo 8 com maior gravidade, além de três manifestantes.
Tentaram ainda deixar sua marca em frente à embaixada dos Estados Unidos, depositando ali grande quantidade de lixo, mas foram impedidos pelas forças da ordem.
Tratava-se de uma manifestação do MST, aproveitando o congresso que realizavam na Capital Federal para comemorar seus 30 anos de existência impune e desafiante, com a conivência de poderes constituídos.
Seu líder máximo, o marxista João Pedro Stédile, repetindo o brado comunista “Proletários de todo o mundo, uni-vos”, do Manifesto de Marx-Engels, parafraseou: “Esperamos que todas as forças políticas no campo de esquerda se unam nessa luta (pela reforma agrária popular)”.
Nada disso surpreende a quem vem acompanhando a trajetória de invasões e depredações criminosas efetuadas por esse movimento antissocial. O que surpreende, isto sim, é que esse mesmo Stédile, enquanto representante do MST e de sua cúmplice, a Via Campesina, tenha sido convidado para participar de um simpósio na Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, com passagem paga.
A perplexidade que tal convite causou em grande parte da sociedade brasileira ecoou na “Reverente e Filial Mensagem” que o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, descendente da Princesa Isabel, enviou ao Papa Francisco.
A Mensagem diz ainda muito mais. Ela põe em realce os crimes cometidos no Brasil por movimentos ditos “sociais”, e diz não compreender como fautores de desordem no campo possam ter sido acolhidos com destaque em recinto da Santa Sé. Tanto mais que, depois desse simpósio no Vaticano, Stédile e outros têm colocado boa parte de suas esperanças de ação revolucionária no apoio que esperam da Santa Sé.
Quo Vadis Domine? Para onde vais, Senhor? pergunta o Príncipe ao Papa Francisco, repetindo as lendárias palavras do Apóstolo São Pedro. Tudo num tom respeitoso, mas que, pela documentação apresentada, pela argumentação cristalina e pelo objetivo certeiro, torna a “Mensagem” um verdadeiro monumento de clareza, força e respeito. E também de alívio para os que, atormentados por tanta ambiguidade de linguagem e de pensamento existente nos meios católicos, tanta falta de amor aos princípios, não sabem mais a quem recorrer.
Em suma, a “Mensagem” do Príncipe segue o conselho evangélico: “Dizei somente: Sim, quando é sim; não, quando é não” (Mt 5,37). Ela pode ser lida na íntegra em: http://www.paznocampo.org.br/.
Gregorio Vivanco Lopes
173 artigosAdvogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros "Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil" e, em colaboração, "A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes".
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