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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

O resgate da Tradição e o papel de Plinio Corrêa de Oliveira na constituição da direita religiosa internacional

Por Julio Loredo

15 minhá 3 anos — Atualizado em: 11/23/2021, 7:52:35 PM


Por Julio Loredo, TFP Italiana
Tradução: Instituto Santo Atanásio

Na mitologia revolucionária, o processo histórico avança constantemente “para a frente”, isto é, para formas de pensar, sentir e viver cada vez mais liberais, mais igualitárias, mais tolerantes, mais laicas, mais inclusivas, enfim, mais “modernas”. Em outras palavras, sempre vai para a esquerda. Inexoravelmente.

De “mal-estar” a “Renascimento”


Na virada das décadas de 1960 e 1970, isso parecia uma verdade incontestável. Enquanto no campo cultural as toxinas de 1968 dissolviam os fundamentos morais e psicológicos do Ocidente, no campo sociopolítico o comunismo avançava destemidamente. Os Estados Unidos, líder de fato do mundo não comunista, recuava, especialmente após o desastre do Vietnã. O povo americano afundou psicologicamente no que os analistas chamam de “mal-estar”, interpretado como um aviso de morte não muito distante. Este “mal-estar” se espalhou, então, para todo o mundo ocidental.

No campo eclesiástico, os proponentes da chamada hermenêutica da ruptura e da descontinuidade, que interpreta o Concílio Vaticano II como o nascimento de uma Nova Igreja, cantavam vitória. Soprava fortemente na Igreja a chamada “euforia da dissidência”. A linha progressiva triunfava em todos os lugares. O tradicionalismo era reduzido, quase literalmente, a quatro gatos pingados.

Em 1979, porém, tudo começou a mudar.

Em maio, Margaret Thatcher venceu as eleições na Grã-Bretanha, dando início a uma revolta conservadora que, em poucos anos, desmantelou o aparato socialista que dominava o país por mais de meio século. Então, em novembro de 1980, Ronald Reagan venceu as eleições nos Estados Unidos, levando o Conservative Moviment ao poder. E aqui também o país foi atingido por uma virada copernicana. “The Sixties are Over! – Acabaram os anos sessenta!” era um dos slogans mais repetidos. Era o início do Conservative Revival, do Renascimento Conservador, que então se espalhou pelo mundo, trazendo ao governo de muitos países uma nova direita com clara inspiração religiosa.

No campo eclesiástico, o pontificado de João Paulo II, ainda que com luzes e sombras, marcou igualmente um ponto de inflexão, exemplo disso foi o motu proprio Ecclesia Dei (1988), que novamente abriu as portas para a Missa Tridentina. O tradicionalismo começou a crescer em todos os lugares, especialmente entre os jovens. Nasceram vários institutos religiosos e eclesiásticos com orientação conservadora/tradicionalista. Os excessos da teologia progressista foram condenados. Essa reviravolta foi ainda mais fortalecida no pontificado de Bento XVI, por exemplo com o motu proprio Summorum Pontificum, favorecendo cenários como o francês, onde quase metade dos padres ordenados são de rito tradicional.

O Conservative Revival, tanto em seus aspectos temporais quanto religiosos, foi estudado detalhadamente e profundamente por muitos intelectuais. Abunda a literatura acadêmica sobre o assunto. Mas havia um ponto que ainda não tinha sido suficientemente explorado: o papel do Brasil e, especificamente, do professor Plinio Corrêa de Oliveira na gestação e desenvolvimento dessa reação.

Para começar a preencher esse vazio, Benjamin A. Cowan publicou recentemente o livro Moral Majorities across the Americas. Brazil, the United States and the Creation of the Religious RightBrazil, the United States and the Creation of the Religious Right (University of North Carolina Press, 2021, 294 pp.). Formado em Harvard, o professor Cowan é docente de história na Universidade da Califórnia em San Diego.

O trabalho de pesquisa é substancial. Nada menos que 824 notas de rodapé atestam a riqueza de referências com as quais o autor quis enriquecer sua obra. Boa parte das fontes são inéditas: o arquivo pessoal de Monsenhor. Geraldo de Proença Sigaud; relatórios dos serviços de inteligência brasileiros; os documentos de Paul Weyrich da seção de manuscritos da Biblioteca do Congresso; os arquivos diocesanos de São Paulo e Diamantina; o arquivo do Itamaraty e assim por diante.

Como em qualquer trabalho de análise histórica, haveria distinções a serem feitas, principalmente por parte de pessoas, como eu, que participaram de alguns dos fatos narrados, ou que mantiveram contato íntimo com quem deles participou. Não obstante, é um trabalho substancial, destinado a direcionar a pesquisa acadêmica sobre o assunto. É preciso lembrar que o professor Cowan é um liberal [esquerdista] e, portanto, se coloca em uma posição ideológica oposta à das realidades estudadas. Longe de ser um apologista, a sua postura é crítica, às vezes até cáustica.

O Concílio Vaticano II


O primeiro capítulo é dedicado ao Concílio Vaticano II.

Apesar da vasta bibliografia disponível sobre o Concílio, Cowan afirma que os estudiosos ainda não deram a devida importância à “ação decisiva de um grupo coeso de brasileiros que trabalhou durante e após o Concílio para conter a onda reformista. (…) A centralidade dos brasileiros [na reação tradicionalista] costuma estar envolta em sombras”[1]. Negligencia-se, por exemplo, as intervenções de Mons. José Maurício da Rocha, bispo de Bragança Paulista, “monarquista, ferozmente antimodernista, anticomunista e antiliberal”. Mais notada, mas ainda não bem estudada, é a ação de Dom Geraldo de Proença Sigaud, Arcebispo de Diamantina, e de Monsenhor Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos.

Esse “grupo coeso de brasileiros” era formado pelos dois últimos Padres conciliares, animados e apoiados por membros da TFP, que na ocasião abriram dois escritórios na Cidade Eterna. O inspirador e a força motriz do grupo era, sem dúvida, o professor Plinio Corrêa de Oliveira.

Embora esse grupo “tenha desempenhado um papel importante, e em certo sentido pioneiro, na política do catolicismo tradicionalista, nacional e transnacional, durante e após o Concílio, Mayer, Sigaud e a conhecida TFP são muitas vezes deixados de fora da historiografia sobre a gênese da reação católica arqui-conservadora no mundo. (…) Os pesquisadores em grande parte têm ignorado essa contribuição brasileira. (…) Neste primeiro capítulo, gostaria de delinear esse ativismo dos conservadores brasileiros durante o Concílio Vaticano II como um elemento na construção e no desenvolvimento do tradicionalismo católico transnacional. (…) Os brasileiros foram, de algum modo, a principal – e até então negligenciada – força por trás da resistência conservadora no Vaticano II[2].

Obviamente, Cowan não afirma que esse foi o único componente da reação tradicionalista durante o Concílio. Ele apenas afirma que até agora não recebeu a devida atenção.

A ação antiprogressista de Plinio Corrêa de Oliveira, segundo Cowan, começa na década de 1930 com a constituição do Grupo Legionário, continua com sua oposição ao neomodernismo dentro da Ação Católica na década de 1940, e com a fundação do movimento Catolicismo nos anos cinquenta. Na virada da década de 1960, a obra antimodernista de Plínio “havia reverberado no Brasil [e também] teve repercussões internacionais significativas que ajudaram a moldar e sustentar a reação católica global à modernização e secularização”[3]. Quando o Dr. Plinio chegou a Roma em 1962, portanto, ele já tinha ideias muito claras e um plano de batalha perfeitamente traçado, ao contrário de muitos outros conservadores que “foram pegos de surpresa pela guinada progressista do Concílio”[4]. De fato, explica Cowan, “a TFP se antecipou à orientação do Concílio, e começou a se organizar antes mesmo dele começar”[5]. O arquivo privado de Monsenhor Sigaud contém o relato dos encontros com Plinio Corrêa de Oliveira para preparar o plano de oposição ao assalto progressista no Concílio, antes de partir para a Cidade Eterna.

Este plano consta do votum apresentado ao Concílio por Mons. Sigaud, mas inspirado, e talvez parcialmente escrito, por Plinio Corrêa de Oliveira: “A Igreja deve organizar, em escala mundial, a luta contra a Revolução”[6]. A visão realisticamente preocupada do Dr. Plínio contrastava notavelmente com o “júbilo” que não poucos conservadores sentiam pela convocação do Concílio, onde viam uma oportunidade de “renovação conservadora”, enquanto o líder brasileiro temia que se transformasse em uma debacle[7].

Durante o Concílio, os tradicionalistas se reuniram no Coetus Internationalis Patrum. Do arquivo de Mons. Sigaud emerge a centralidade dele na formação do Coetus, sempre encorajado por Plinio Corrêa de Oliveira. São seus, por exemplo, os manuscritos com “os esquemas para a estrutura, reunião, publicação, atividade e financiamento” do Coetus. Em carta ao chanceler brasileiro, pedindo-lhe apoio econômico, Mons. Sigaud escreve: “Não encontro [em Roma] colaboradores desinteressados ​​e confiáveis. O ativismo brasileiro, ao contrário, trabalha mediante um senso de dedicação à nossa causa, com grande eficácia e discrição. (…) Eles são especialistas, cada um em um aspecto do Concílio. (…) A espinha dorsal da Coetus sempre foi, e deve continuar sendo, confiada a esses ativistas brasileiros”[8]. Cowan conclui: “O ativismo da TFP assumiu uma importância central na mobilização do bloco conservador”.

O próprio Monsenhor Marcel Lefebvre definiu a TFP como o “comitê diretivo” da Coetus[9]. Opinião compartilhada pelo historiador francês Henri Fesquet. Concluindo, Cowan afirma: “Como vimos, Marcel Lefebvre e seus sequazes estavam entre aqueles que consideravam os brasileiros os principais atores, até mesmo heróis, neste campo”[10].

Transcorremos um longo capítulo intitulado A beleza das hierarquias, no qual Cowan explica as doutrinas que animam a TFP. É interessante notar, no entanto, como, segundo Cowan, a TFP deduz de sua visão católica não apenas uma visão antiprogressista no campo religioso, mas também uma concepção tradicionalista da sociedade temporal, intimamente ligada à primeira. Daí suas lutas nos campos político, social, cultural, moral e religioso. Também é interessante notar a insistência de Cowan na “dimensão estética” da Contra-Revolução desejada pela TFP.

Conclui o professor Cowan: “Embora o tradicionalismo católico seja o campo no qual esses ativistas [da TFP] tiveram o efeito mais direto e reconhecido, seu impacto também se estende ao amplo campo do conservadorismo religioso moderno. É disso que tratarei nos próximos capítulos. (…) O ativismo [da TFP] fez do Brasil um locus importante para o desenvolvimento desse tipo particular de conservadorismo religioso, que então encontrará eco dentro e fora do Brasil ”[11].

Criação da “Nova Direita Transnacional”


No quarto capítulo, Cowan pretende “traçar o papel do Brasil como núcleo principal da rede que deu origem à Nova Direita transnacional”[12]. É preciso esclarecer imediatamente que a “Nova Direita” a que se refere nada tem a ver com a Nouvelle Droite européia, de matriz neopagã. Os alicerces dessa Nova Direita, segundo Cowan, eram o anticomunismo, a defesa dos valores morais e da cultura ocidental. A aversão comum ao comunismo – então o pior inimigo da civilização cristã ocidental – fez com que muitos grupos e movimentos tentassem unir esforços. Cowan mostra que a TFP teve um papel importante nisso: “O Brasil tornou-se uma pedra angular para a gestação e credenciamento [empoderamento] de personalidades e movimentos de direita, cuja importância ultrapassará as fronteiras nacionais”[13].

Com base em documentos, em sua maioria inéditos, o autor analisa especialmente a relação entre a TFP e a New Right americana. Para entendê-la, é preciso dar um passo para trás.

No final da década de 1940, com a publicação de Burke’s Politics[14], começou a se formar nos Estados Unidos o que mais tarde seria chamado de Conservative Movement[15]. Depois de um período de elaboração doutrinária e uma prematura e, portanto, malsucedida tentativa eleitoral com Barry Goldwater em 1964, no final dos anos 1960 esse movimento desembarcou em Washington, onde fundou think tanks como a Heritage Foundation e estruturas para ação Política como a Free Congress Foundation. A alma era Paul Weyrich, um católico tradicionalista de origem austríaca[16]. Em 1980, essa New Right contribuiu para trazer à presidência Ronald Reagan, o primeiro presidente “conservador”. Inicia assim um profundo e vigoroso Conservative Revival, que incide não apenas na política, mas também na cultura[17].

Além da ação política e cultural, os católicos da New Right (na verdade a voz predominante) iniciaram uma campanha de oposição ao progressismo dentro da Igreja. Para este fim, eles fundaram o Catholic Center, para “combater o movimento progressista de esquerda na Igreja”[18]. É dessa forja, por exemplo, que em 1986 saiu a primeira denúncia de lobby homossexual[19], bem como vários estudos contra a chamada Teologia da Libertação[20]. Não é por acaso que hoje existem nada menos que quinze Missas no Rito Romano Antigo na área metropolitana de Washington DC. É a longa onda do Conservative Revival.

Atento aos desdobramentos que poderiam indicar uma reação potencialmente contra-revolucionária, o professor Plinio Corrêa de Oliveira atribuiu grande importância à ascensão desta New Right, tanto pela sua ação concreta, quanto sobretudo pelo que representava como mudança no panorama ideológico norte americano. Para estreitar as relações com ela, a TFP americana aumentou a sua presença na capital através da TFP Washington Bureau, à qual Cowan dedica não pouco espaço.

Em junho de 1981, Plinio Corrêa de Oliveira recebeu a visita de James Lucier, assessor da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, e de Francis Bouchey, vice-presidente do Conselho Interamericano de Segurança, ambos expoentes da New Right. Depois, em 1988, ele recebeu a visita de dirigentes da New Right, incluindo Paul Weyrich e Morton Blackwell. No seu discurso aos associados e cooperadores da TFP brasileira, Weyrich confidenciou: “As conversas que tive com o vosso líder [Plinio Corrêa de Oliveira] foram as mais extraordinárias de toda a minha carreira política”[21].

A Cowan interessa, sobretudo, a internacionalização dessa Nova Direita. Ele dedica várias páginas para contar a história do International Policy Forum, uma aliança de associações conservadoras concebida por Paul Weyrich e presidida por Morton Blackwell. “A construção de uma Nova Direita transnacional – explica Cowan – foi feita por meio de organizações criadas especificamente para esse fim. (…) O International Policy Forum (IPF) foi uma dessas organizações, talvez o exemplo paradigmático. (…) O IPF tem recebido relativamente pouca atenção acadêmica”[22]. A primeira reunião foi realizada em Washington em 1985.

“Por mais de dois séculos, intelectuais e ativistas de esquerda construíram suas redes internacionais [enquanto] os conservadores estavam totalmente alheios a seus pares em outros países”, lemos em um documento do IPF[23]. A referência a “mais de dois séculos” é interessante e mostra como os membros do IPF não eram exclusivamente anticomunistas, mas tinham uma visão mais ampla do processo revolucionário.

A ideia de uma “transnacional conservadora” não era nova. De fato, as Sociedades pela Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP, hoje presentes em vinte países, já formavam uma espécie de “Internacional da Contra-Revolução”. Foi precisamente por sugestão de Plinio Corrêa de Oliveira, e inspirado no exemplo da TFP, que Paul Weyrich concebeu o IPF, convidando este líder brasileiro a fazer parte do Board of Governors: “Weyrich estabeleceu uma relação estreita e fecunda com a Sociedade brasileira de defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), ou melhor, com a rede transnacional de associações da TFP”[24]. De fato, em muitas de suas viagens internacionais, para fazer contato com as realidades conservadoras / tradicionalistas, o líder da New Right era acompanhado por membros da TFP que “introduziam Weyrich na rede de amigos locais”.

Todos esses esforços, explica Cowan, “construíram coalizões internacionais em defesa do cristianismo tradicional”[25]. Cowan frequentemente retorna à ideia da “centralidade da TFP”: “A TFP proliferou geograficamente, estabelecendo filiais em todo o mundo atlântico. Mais importante, a TFP manteve relações com a maior parte do movimento da Nova Direita e extremista [sic], colocando-se no centro dos esforços para criar vínculos internacionais de colaboração”[26].

Desse modo, tomou forma o que Cowan chama de “Nova Direita transnacional”. Afirma o docente californiano: “Esses representantes da direita brasileira foram os pioneiros na criação de redes de colaboração com similar realidade no Norte, colaboração que lançou as bases para o estabelecimento de uma Nova Direita transnacional”[27]. A seguir, o autor passa a enumerar as ideias-base desta Nova Direita: “Nostalgia pelo passado, de preferência medieval; visão sobrenatural; anticomunismo; antimodernismo; moralismo; antiecumenismo; defesa de hierarquias; defesa da propriedade privada e da livre iniciativa”[28]. Segundo o autor, “a TFP foi o principal ator no desenvolvimento desta cruzada neoconservadora no continente e no mundo”.

É importante notar que o próprio Cowan admite que, no decorrer destas negociações, a TFP manteve sempre a sua identidade de “católicos militantes”, sem nunca ceder a compromissos e nunca esconder que tinha por finalidade a Contra-Revolução, que é a restauração da Civilização cristã em sua integridade.

Além dos esforços para manter a comunicação com a New Right, Cowan descreve, embora brevemente, os esforços para entrar em contato com as realidades tradicionalistas europeias, como Alleanza Cattolica na Itália e Lecture et Tradition na França.

Benjamin Cowan conclui esperando que o papel da TFP e do prof. Plinio Corrêa de Oliveira na formação da reação antiprogressista no mundo possa ser mais bem estudado por especialistas.

Notas:

[1] Benjamin A. Cowan, Moral Majorities across the Americas. Brazil, the United States and the Creation of the Religious Right, University of North Carolina Press, 2021, pp. 16-17.

[2] Ibid., pp. 17-19.

[3] Ibid., p. 18.

[4] Ibid., p. 25.

[5] Ibid., p. 25.

[6] Ibid., p. 230.

[7] Ibid., p. 234.

[8] Ibid., p. 23.

[9] Ibid., p. 24.

[10] Ibid., p. 59.

[11] Ibid., p. 59.

[12] Ibid., p. 137.

[13] Ibid., p. 137.

[14] Hoffman, Ross J. S., and Paul Levak (Eds.). Burke’s Politics: Selected Writings and Speeches of Edmund Burke on Reform, Revolution, and War. pp. xxxvii, 536. New York: Alfred A. Knopf, 1949.

[15] A literatura sobre o Conservative Movement é vastíssima. Um resumo pode ser encontrado em Modern Age, vol. 26, n° 3-4, 1982.

[16] Cfr. Patriottismo, combattività e appetenza del soprannaturale. Intervista a Paul Weyrich, Tradizione Famiglia Proprietà, marzo 2002.. https://www.atfp.it/rivista-tfp/2002/103-marzo-2002/733-intervista-a-paul-weyrich

[17] Na realidade, a New Right se colocava muito mais à direita do que Reagan, que foi acusado de fazer muito pouco.

[18] Benjamin A. Cowan, Moral Majorities across the Americas, p. 146.

[19] Enrique T. Rueda, The Homosexual Network. Private Lives and Public Policy, Devin Adair, 1986.

[20] Enrique T. Rueda, The Marxist Character of Liberation Theology, The Catholic Center, 1986.

[21] Benjamin A. Cowan, Moral Majorities across the Americas, p. 151.

[22] Ibid., p. 144.

[23] Ibid., p. 146.

[24] Ibid., p. 151.

[25] Ibid., p. 152.

[26] Ibid., p. 153.

[27] Ibid., p. 60.

[28] Ibidem, pp. 154-155.

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Autor

Julio Loredo

Julio Loredo

14 artigos

Presidente da Sociedade Italiana para a Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) é um orador, escritor e jornalista católico de renome e autor do best-seller "Teologia da Libertação - Um salva-vidas de chumbo para os pobres, uma refutação-denúncia da Teologia da Libertação. Atualmente reside em Milão.

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