Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:30:51 PM
Depois de uma longa conversa com um amigo sobre o problema da censura à mídia que está ameaçando o Brasil, ele me afirmou:
– “Você está procurando chifre na cabeça de cavalo. Pare com isso. A mídia nunca alcançou tamanha liberdade como nos dias de hoje.”
Eu lhe respondi: – “Contra fatos não há argumentos! Veja o PNDH-3 e você vai ver que há um monte de brechas por onde se poderá estabelecer uma verdadeira censura à mídia, além de uma perseguição religiosa no Brasil.”
– “Olha só. Você está se preocupando muito com um ‘gasparzinho’. O PNDH-3 não passa de um fantasma nos dias atuais. Ele já está sepultado e não representa nenhum perigo para o Brasil”, afirmou ele.
Contra esse argumento, fiquei calado e fui procurar algumas notícias a respeito do tal “gasparzinho”. E, realmente, pouco se tem falado sobre o PNDH-3. Mas pesquisando sobre os temas deste programa, qual não foi minha surpresa de que o mesmo está sendo implantado aos poucos e sem toda aquela reação que ele levantou ao ser decretado.
Em primeiro lugar ressalto aquela decisão do STF reconhecendo as “uniões estáveis” entre homossexuais. Em seguida vem a recém aprovada Comissão Nacional da Verdade. E, ao procurar mais sobre censura à mídia, encontrei uma notícia da agência Zenit do dia 16 de outubro último que trata especificamente da censura anticristã nas novas mídias.
A notícia analisa um estudo feito pela National Religious Broadcasters (NRB), da Virgínia, Estados Unidos, cujo título é “True Liberty in a New Media Age: An Examination of the Threat of Anti-Christian Censorship and Other Viewpoint Discrimination on New Media Platforms” (Liberdade Verdadeira numa Nova Era Midiática: Análise da Ameaça da Censura Anticristã e da Discriminação de outras Opiniões nas Novas Plataformas). O relatório mostra como várias empresas já proibiram conteúdo cristão e, outras ainda, estabeleceram normas que no futuro poderão levar à censura. As principais mídias analisadas nesse estudo são o Google, a Apple, o Facebook e o Twitter.
A Apple, por exemplo, em novembro de 2010, retirou seu apoio à Declaração de Manhattan que afirmava que a conduta homossexual é imoral. Eles simplesmente disseram que isso era ofensivo!
Em março de 2011, eles também censuraram uma aplicação que visava ajudar pessoas a sair do estilo de vida homossexual. Mais uma vez, a empresa declarou que a aplicação era ofensiva e violava suas diretrizes.
O Google se negou a colocar no sistema de link patrocinado uma campanha pró-vida e disse que a frase “o aborto é assassinato” é uma afirmação “horripilante” e que, portanto, bloquearia qualquer anúncio com essa frase.
O Facebook também não fica atrás. Comentários anti-homossexuais são removidos e, em contrapartida, parcerias são feitas com organizações que provem o homossexualismo.
Vejam só. Ao conversar com o meu amigo, eu mal sabia que uma censura anticristã já estava em pleno funcionamento, não só no Brasil, mas no mundo todo e que o “gasparzinho” já está, em boa medida, sendo colocado em prática.
Tomemos cuidado para quando o “gasparzinho” sussurrar um “BOO!” não nos assustarmos.
Estou ansioso para saber qual será o próximo argumento do meu caro amigo…
Talvez ele ainda tire algo da cartola para justificar seu otimismo.
Mas isso ficará para outra conversa.
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