Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:17 PM
O ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, já fizera uma primeira advertência por ocasião da reunião do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), que reuniu os ministros do petróleo em Rijad, em outubro de 2012.
Agora voltou a tocar o alarme sobre as ameaças que o gás e o petróleo de xisto significam para os petro-monarquias da região o bilionário príncipe saudita Alwaleed bin Talal, sobrinho do rei Abdullah e um dos maiores investidores do mundo, informou o “The Wall Street Journal”.
A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo (92% de seu orçamento depende desse produto), mas está reduzindo sua produção porque os países consumidores diminuem as compras.
Numa carta aberta ao ministro do Petróleo, o príncipe Alwaleed escreveu: “A crescente produção de petróleo e gás de xisto americano é um desafio inevitável.”
Em 2012, países exportadores da OPEP como a Argélia (-6%) e o Irã (-8%) registraram relevantes diminuições na exportação e nos lucros. Essas quedas são pequenas se comparadas com as previstas para os próximos anos.
A OPEP prevê uma queda de 600.000 barris/dia em 2012. A Agência Internacional de Energia prevê queda análoga até em 2015, depois da qual a diminuição vai se acentuar.
Ainda em março deste ano, o ministro de Relações Exteriores da Noruega previu que o boom do xisto americano vai mudar substancialmente o jogo de poder no Oriente Médio.
Em maio, o vice-presidente da Nexant Middle East, sediada em Bahrein, previu um futuro sombrio para o reino: as empresas vão redirecionar seus investimentos energéticos para os EUA, onde correm menor risco que no Golfo.
O aproveitamento das novas fontes de petróleo e gás está mudando a geopolítica do planeta. E os “verdes” estão mudando sua estratégia.
Após décadas anunciando o esgotamento iminente das reservas de petróleo e de energia do planeta, os alarmistas concentram agora seus esforços em bloquear a produção que dará novo fôlego ao mundo livre.
Entretanto, há uma constante na conduta “verde”, que nos anos 80 pregava contra a sociedade ocidental. Quem ficaria de pé? Obviamente os árabes, então muito próximos da URSS.
Hoje se verifica que as profecias catastrofistas não passavam de balelas. O que fazem verdes fazem? Criam juízo? Criam vergonha?
Não!
Engajam-se no boicote da exploração do gás e do petróleo de xisto, para que o Brasil, os EUA e a Europa continuem dependentes dos combustíveis árabe e russo, com a esperança de que o progresso ocidental leve a breca.
É assim que eles acham que vão se realizar as profecias miserabilistas do neocomunismo verde.
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