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14 min — há 6 anos — Atualizado em: 9/24/2018, 10:00:55 PM
Recebemos, da Fundação para a Proteção da Família e da Tradição, uma associação co-irmã do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, o relato da primeira caravana que fizeram na Estônia
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Autor: Markus Järvi
O ramo estoniano do movimento contra-revolucionário internacional Tradição, Família e Propriedade, intitulado Fundação para a Proteção da Família e da Tradição, lançou pela primeira vez na história da Estônia uma caravana TFP com dez campanhas de rua consecutivas em diferentes cidades da Estônia.
Na última semana de agosto, dois membros da TFP da Estônia, Varro Vooglaid e Markus Järvi, com três jovens voluntários, Oto Tuul, Martin Vaher e Hardi Möller, organizaram uma caravana de cinco dias para solicitar que o casamento seja definido na Constituição da Estônia como a união entre um homem e uma mulher.
A caravana esteve em dez cidades da Estonia: Haapsalu, Pärnu, Viljandi, Valga, Võru Tartu, Paide, Türi, Rapla e, por último, mas não menos importante, Tallin, capital do país. Vários milhares de petições para que o casamento seja definido na constituição estoniana como a união entre um homem e uma mulher foram distribuídas em ruas e praças das cidades.
As campanhas atraíram muitos cidadãos que vinham conversar conosco e manifestar solidariedade, mas houve também ocorrências limitadas de ódio e fúria esquerdista, ridículas pela total ausência de argumentação contra o fato de que de que o casamento é uma união entre homem e mulher.
“Esta campanha de rua é de alto valor simbólico para nós por ter sido a primeira que fizemos conforme a tradição da TFP. A experiência é tanto mais valiosa quanto nos deu uma compreensão clara da dimensão espiritual das campanhas de rua – a vivência de que ir à rua é, sobretudo, uma ação espiritual, de que ali se trava uma batalha que não podemos compreender com nossos sentidos”, declarou o Sr. Varro Vooglaid, chefe da Fundação para a Proteção da Família e da Tradição, comentando sobre nossa ação na defesa de verdades elementares e contra a “sodomização” do casamento enquanto instituição.
“Esse entendimento é fundamental para nós como soldados nas fileiras da Contra-Revolução. Nem é preciso dizer que sair às ruas é também uma escola de humildade. Não é algo que intelectuais fariam porque exige que saiamos de nossa ‘zona de conforto’ e coloquemos em prática nossos ideais, vivendo-os não apenas em palavras, mas em ações na vida real, encarando as pessoas olho no olho. Essa experiência varonil deve estar no centro de nosso espírito militante e tornar-se nossa segunda natureza para que estejamos sempre prontos a defender nossos ideais não apenas em palavras mas em obras, por mais desconfortável, desagradável ou perigoso que seja”, concluiu o Sr. Vooglaid.
Nossa campanha nos revelou que é preciso continuar a combater com força total a verdadeira batalha contra-revolucionária por Nossa Senhora nesta antiga Terra de Maria, como Estônia e Livônia foram dedicadas, já em 1215, pelo Papa Inocêncio III, à nossa Rainha Celestial.
Regina Terrae Marianae, ora pro nobis!
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