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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

PROVAÇÕES QUE SANTIFICAM

Por Marcos Luiz Garcia

3 minhá 5 anos — Atualizado em: 1/29/2020, 4:48:13 AM


Estamos retomando nossa luta neste janeiro de 2020. Mais um ano se abre e a batalha não dá sinais de cessar tão cedo. Deus e Nossa Senhora nos ajudem a cumprir com fidelidade o nosso dever.

            Ao contemplarmos os acontecimentos ao longo do ano 2019, percebemos com facilidade que o panorama está repleto de fatos altamente preocupantes que apontam para o desfazimento não só da Civilização (já nem cristã é mais), mas também da Santa Igreja Católica, Única Igreja Verdadeira do Único Deus Verdadeiro.

            Para citar apenas um fato, houve no Vaticano — conduzido por uma índia xamã e acompanhado por toda uma plateia de cinco mil pessoas, inclusive bispos e cardeais — um concerto de Natal durante o qual se cultuou a Pachamama, o demônio “Mãe Terra” [fotos acima]. Culto análogo havia sido realizado em outubronos jardins do Vaticano, por ocasião do Sínodo Pan-Amazônico, na presença do Papa Francisco.

            Está mais evidente do que nunca a determinação de deformar de tal modo a Santa Igreja, que chegamos a nos perguntar se Ela não foi tomada de assalto por uma conspiração satânica que, consciente e voluntariamente, quer destruí-La até os alicerces.

            Veja bem, eu me pergunto, não estou afirmando taxativamente. Mas as aparências induzem à pergunta.

            Outro fator que corrobora essa desconfiança é o fato inequívoco de que os sacrilégios e blasfêmias contra Deus, o Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora, nossas igrejas etc., são sempre defendidos de modo absolutamente insuficientes, dando a clara impressão de que o clero não tem forças para defender a Igreja contra os seus inimigos.

            Suas reações têm sido em geral sempre moles, fracas, próprias de quem já aceitou a derrota em favor de um adversário que avança com sanha cada vez maior contra a Igreja.

            Não podem ser incluídos entre estes os clérigos que heroicamente sofrem perseguição por sua fidelidade ao magistério tradicional da Igreja.

            Ora, esse esfriamento em relação aos valores religiosos é um sintoma evidente de falta de amor, de fraqueza da fé.

            Aquilo que se ama, se defende na proporção do amor que se tem pelo que é amado. Conforme dizia Plinio Corrêa de Oliveira, quem ama odeia (o oposto), quem odeia combate.

            Eis o fruto da reforma começada com o Concílio Vaticano II e que tomou novo impulso com o Sínodo da Amazônia.

            Em 22 de dezembro o Papa Francisco afirmou que a reforma da Igreja está atrasada 200 anos! Se já vemos absurdos incríveis, até onde pretende ele levar tal reforma que, além de herética, é cismática e demolidora?

            Algo que preocupa é o que será apresentado no documento final do Sínodo da Amazônia. O que estará sendo cozinhado em matéria de “novidades pachamamistas” a serem aplicadas na Igreja?

            Como temos razão para nos preocupar e tremer de medo pelo que possa vir de ofensivo a Deus e a Nossa Senhora!

*   *   *

            Nosso Senhor Jesus Cristo ensina que é “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (São Tiago 1,13).

            Sim, estamos sendo provados, por nossas faltas e por aquelas de nossos irmãos na fé. Saibamos oferecer tais dores para que Nossa Senhora de Fátima cumpra o prometido na Cova da Iria: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”, porque, conforme prometeu Nosso Senhor, “as portas do Inferno jamais prevalecerão contra a Igreja (São Mateus 16,18)”.

            Tais provações santificam porque fazem sofrer muito. É com essa certeza e total confiança que continuaremos a caminhar até a vitória total!

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Autor

Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

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