Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:52:55 PM
Um grupo de ONGs internacionais publicou relatório que é um exemplo de enganação do público especialmente das cidades.
Segundo pesquisadores da WRI (World Resources Institute) e do RRI (Rights and Resources Initiative) índios e povos tradicionais estariam salvando o planeta da emissão de 37,7 bilhões de toneladas de carbono em todo o mundo, segundo noticiou a Folha de São Paulo (24/7/2014).
É o volume calculado caso fosse queimada a biomassa das florestas em que vivem os indígenas. Segundo essa suposição, o CO2 lançado ao ar superaria as emissões feitas pelos veículos durante 29 anos na terra toda. O levantamento, feito em 2013, usa dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).
A Amazônia brasileira seria um exemplo. Notadamente as reservas indígenas protegidas com zelo radical pelo governo; pela militância ideológica e nem sempre clara e desinteresseira de ONGs, e pela teologia comuno-progressista de organismos telecomandados pela CNBB.
Em relação a esse “império do bem” verde extremista, o “império do mal” dos brasileiros que produzem e alimentam o País e o mundo comete o “crime” ecológico de desmatar 11 vezes mais.
Os índios teriam sido mais eficazes contra o desmatamento que qualquer outro grupo humano, defende o tendencioso relatório. Esse pede vigiar os inimigos do planeta – os agricultores – dentro ou fora de unidades de conservação.
Pede até que os indígenas adquiram autonomia para governar suas reservas e até de “contratar guardas”.
Armados e atiçados por militantes da neoreligião comuno-ecológico amanhã poderão transformar essas “autonomias” em territórios relutantes a qualquer influencia central. Poderiam aparecer Autonomias, como a palestina no Oriente Médio.
Com algum pretexto étnico poderão se assimilar às “Repúblicas Populares” de Donetsk ou Lugansk na Ucrânia, ou instituir até algum “califado” religioso-cultural – melhor poderíamos criar o neologismo “gurusado” — armado por ONGs, CIMI, ou quiçá uma potência estrangeira que cobice a Amazônia como a Rússia, a China, ou outra.
“Quando esses povos têm autorização para criar suas próprias regras e tomar decisões sobre gestão de recursos naturais, são capazes de atingir uma boa governança com bons resultados ambientais”, sofismou Jenny Springer, diretora de programas globais da RRI. Basta ver o que fizeram antes do dia abençoado em que os primeiros portugueses e evangelizadores desceram em nossas praias.
O Brasil é citado no relatório como um promissor exemplo, porque 31% das terras indígenas são ricas em florestas, e portanto em CO2.
Dessa maneira teríamos regiões brasileiras deslocadas do rumo do País e obedecendo a critérios concebidos em abstratos laboratórios ecológicos planetários.
Poderiam aparecer milícias “verdes” ou “comuno-progressistas” prestes a reprimir qualquer incursão de brasileiros “maus”, “brancos”, “produtores”, “trabalhadores” e outros adjetivos que no linguajar ambientalista tem conotação negativa.
1) O CO2 é o gás da vida, liberá-lo em processos naturais, como os ligados à expansão do agronegócio, é benéfico, e até muito benéfico. A este respeito nós publicamos no nosso blog inúmeras e esmagadoras demonstrações científicas.
2) Se por absurdo o CO2 fosse maléfico, os grandes premiados deveriam ser os agricultores e não os índios, pois as plantações, sobre tudo em fase de desenvolvimento, são as grandes devoradoras de CO2. Também no nosso blog o leitor poderá se saciar lendo testemunhos científicos ou técnicos altamente especializados sobre essa realidade.
Mas a ideologia ambientalista radical não quer saber de verdades.
“É uma oportunidade de ouro para lidar com a mudança climática”, diz Andrew White, presidente do Rights and Resources Group.
White finge ignorar o crescente reconhecimento científico de que não está havendo a tal “mudança climática” global. Também não liga para o desvendamento de que os dados sobre o “aquecimento global” foram pura e simplesmente fraudados.
E White é um dos autores do referido estudo que por sinal leva o título de “Assegurando Direitos, Combatendo a Mudança do Clima”. Suas estapafúrdias teorias ideológicas foram publicadas por Valor Econômico um jornal que deveria auxiliar aos agentes econômicos do Brasil, e não lhes oferecer cascas de banana ‘verde’.
Seja o primeiro a comentar!