Fonte: Editorial da revista Catolicismo, 892, abril/2025
José de Arimatéia, com ajuda de alguns outros, retirou o Corpo de Jesus da Cruz e “envolveu-o num pano de linho e colocou-o num sepulcro, escavado na rocha” (cfr. São Lucas 23 50-53).
O referido “pano de linho” é o lençol — de aproximadamente 4,40 metros de comprimento por 1,10 metro de largura — que conhecemos como o Santo Sudário de Turim, a relíquia mais analisada, em toda a história da humanidade, por historiadores, teólogos e cientistas de vários países.

Diversos e sérios estudos científicos e laboratoriais, inclusive da NASA, comprovam a veracidade do Sudário. Entretanto, a fim de contradizê-los, alguns cientistas fizeram em 1988 testes de datação por meio do Carbono-14, e disseram que o linho era do século XIII ou XIV. Portanto seria falso afirmar que o “Sudário” (ou mortalha) envolvera o Corpo de Jesus. Posteriormente reconheceram seus equívocos, pois tinham analisado apenas minúsculos fragmentos do tecido contaminados por materiais daquele período medieval. O que foi confirmado pela generalidade da comunidade científica internacional, conferindo ao Carbono-14 uma “certeza” de apenas 5%…
Imagem acima: O Sudário de Turim: foto da face; à esquerda o positivo, à direita o negativo.
Estudiosos comprovaram que a hipótese de uma falsificação é impossível e que as marcas no tecido são autenticamente de um homem do primeiro século, que media 1,83 metros e que sofrera torturas no corpo inteiro e fora crucificado. Outros ainda fizeram análises e mostraram que há no tecido restos de pólen originários da Palestina e do tempo de Nosso Senhor.

Mencionamos apenas algumas das provas, mas ficou tudo comprovadíssimo, muito além do que qualquer cientista poderia imaginar, que o Santo Sudário é uma imagem de Jesus Cristo com os traços detalhados de seus sofrimentos durante a Paixão, como a flagelação, a coroação de espinhos e a crucifixão, e que com a Ressurreição sua sacrossanta figura ficou impressa no tecido. Tudo confirmando as narrações dos Evangelhos e a nossa Fé.
Estas e outras considerações são desenvolvidas na matéria de capa da revista Catolicismo deste mês, composta por três artigos de seus colaboradores. Com ela, nosso intento é auxiliar os leitores a meditarem melhor os passos da Paixão do nosso Divino Redentor nos dias da Semana Santa, especialmente considerando sua Realeza — por natureza e por direito de conquista —, como vemos na sua Sagrada Mortalha que é venerada em Turim.
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