Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:54:06 PM
Há poucos dias, um despacho da Agência Brasil (13/06/2010) informava que “jovens de sete países debatem em Brasília saúde sexual”. Através da mesma notícia, se ficava informados da finalidade do evento. “Queremos criar lideranças na juventude para atuar com outros jovens, orientando sobre práticas sexuais seguras, principalmente dentro das escolas”, declarou Cristina Albuquerque, representante do Unicef no Brasil para o programa.
Segundo a agência governamental, no fim do encontro “os jovens irão elaborar a Carta de Brasília, documento com recomendações para que o mundo esteja mais preparado para lidar com a saúde sexual da juventude”.
Causa perplexidade e preocupação o uso do conceito “saúde sexual” para transmitir “recomendações” sobre “práticas sexuais seguras”. Estaremos diante de uma campanha governamental de propaganda da libertinagem sexual camuflada de saúde sexual?
Esta pergunta parece respondida pela afirmativa quando confrontamos a notícia da Agência Brasil com outra, desta vez distribuída pelo “Diário do Vale de Resende” (23/6/2010), de que “1.500 jovens, na faixa etária de 10 a 16 anos, começaram a receber, neste mês de junho, a Caderneta da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, que reúne informações sobre como evitar doenças, além de orientações a respeito da saúde sexual, saúde reprodutiva, saúde bucal e alimentação”.
Segundo o coordenador de Ciências Biológicas da Secretaria Municipal de Educação de Resende, Marco Túlio Heringer de Oliveira, “sete professores e 16 Agentes Comunitários de Saúde foram capacitados para trabalhar com os adolescentes, durante todo o ano letivo de 2010, nos seguintes temas: Sexualidade, Saúde Sexual e Reprodutiva; Crescimento e Desenvolvimento; e Comportamental (violência)”.
Está se generalizando em nosso País o uso de conceitos politicamente corretos para encobrir planos que visam destruir os valores familiares e morais que fazem parte de nosso patrimônio cristão.
Para justificar o aborto, temos os planos de “saúde pública”. Para encobrir a perseguição religiosa, temos as leis de “liberdade religiosa”. E agora, para incentivar a promiscuidade e a libertinagem sexual, temos as cadernetas de “saúde sexual”. E, albergando todos estes planos demolidores, o guarda-chuva do “Plano Nacional dos Direitos Humanos”.
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