Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 4 anos — Atualizado em: 9/29/2020, 6:25:25 PM
Uma missão internacional da ONU para investigar a situação dos direitos humanos na Venezuela concluiu que o presidente Nicolás Maduro e seus ministros do Interior e da Defesa estão envolvidos em graves crimes cometidos pelas forças de segurança do país, noticiou “Clarín”.
O relatório divulgado pela Missão oferece extensa informação “que mostra que as autoridades do Estado – tanto a nível presidencial como ministerial – exerceram poder e supervisão sobre as forças de segurança civil e militar e as agências identificadas como perpetradores das violações e crimes documentados”.
“A Missão tem motivos razoáveis para acreditar que tanto o Presidente como os Ministros do Interior e da Defesa contribuíram para a perpetração dos crimes documentados neste relatório”, concluiu a investigação.
As graves violações de direitos humanos denunciadas foram perpetradas em operações realizadas por todas as entidades de segurança do Estado na Venezuela. O número das 2.000 execuções extrajudiciais perpetradas pelas forças do regime superaria os 2.000 de janeiro até agosto de 2020.
Quer dizer, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), incluindo a Guarda Nacional Bolivariana (GNB); a Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e as Forças de Ação Especial (FAES).
Também estão incluídos o Corpo de Investigações Científicas, Criminais e Criminalísticas (CICPC), o Serviço Nacional de Inteligência (SEBIN), a Direção-Geral de Contra-espionagem Militar (DGCIM) e as polícias estaduais e municipais.
Os investigadores recolheram provas que – desde os responsáveis das entidades envolvidas aos políticos – tiveram conhecimento dos crimes cometidos de 2014 para cá (período abrangido pelo relatório), até ajudaram a cometê-los com as políticas e planos que adotaram.
“As autoridades deram ajudas essenciais, incluindo materiais, logística e recursos humanos, necessárias às operações de segurança e inteligência que resultaram na perpetração dos crimes”, denuncia o relatório, que será apresentado na próxima semana ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
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