O Hábito e o Monge
Parece acentuar-se em alguns meios a incompreensão quanto ao uso da batina por sacerdotes e religiosos. A sabedoria da Santa Igreja, entretanto, não falha. E é iniludível sua preferência pela batina.
Parece acentuar-se em alguns meios a incompreensão quanto ao uso da batina por sacerdotes e religiosos. A sabedoria da Santa Igreja, entretanto, não falha. E é iniludível sua preferência pela batina.
O demônio penetrou no budismo: isto é certo. Mas quem poderia afirmar que ele dominou toda a cultura pagã do Japão, vendo os trajes destas encantadoras crianças, que é impossível ver sem ter uma imensa vontade de as batizar?
Castelo fortíssimo, castelo de uma delicadeza maravilhosa, que tem as garras na Terra, portanto é pão-pão, queijo-queijo, mas tem a alma no Céu. Assim deve ser a alma do verdadeiro católico.
Segundo o ensinamento da Igreja, o amor e o temor de Deus são virtudes. E como entre as virtudes não pode haver antagonismo nem contradição, nem o amor exclui o temor, nem o temor exclui o amor.
A causa da vulgarização de tantos ambientes, tantos costumes, e gradualmente da própria civilização, está em boa parte na adoração do número, expressa no sufrágio universal meramente quantitativo contra o qual tão bem falou o Santo Padre Pio XII.
A Revolução, como todas as formas de deterioração e decadência, está sujeita a uma lei de algum modo parecida à aceleração inerente à queda dos corpos. Nos últimos 20 anos, ela progrediu mais do que nos 50 ou 75 anos anteriores. Enquanto, no afã de nivelar, se manifesta sempre mais em certas pessoas uma tendência para suprimir o fardão dos diplomatas, o uniforme militar, a beca do professor, a toga do magistrado, e até a batina, o traje civil se vai "play-boyzando" e se degradando a um nível e a um estilo que não têm mais qualificativo em linguagem civilizada. Qual será, dentro de 20 anos, o contraste entre um "play-boy" de hoje e um burguês de então? Sob alguns pontos de vista, maior que o contraste entre um burguês atual e um monarca de há 400 anos atrás!