“Ratos e baratas, água a cada três dias, comida podre, autoflagelação e excrementos pelo chão” – esse foi o ambiente que os ex-presos políticos de Cuba, agora exilados na Espanha, enfrentaram durante sete anos nos presídios da ilha. “Éramos totalmente saudáveis, mas saímos de lá cheios de problemas”, declarou Júlio César Rodríguez.(1)
O estado das prisões é um indicador da miséria que o socialismo impôs. A economia “solidária” e “participativa” já nem sustenta o sistema de racionamento de alimentos e produtos de higiene. Os comedores (restaurantes) públicos deixaram de fornecer 3,5 milhões de parcos almoços por dia para funcionários do Partido Comunista. A Reforma Agrária há muito privou a ilha de alimentos suficientes. As colheitas de açúcar e tabaco — outrora grandes matérias-primas de exportação — caíram a níveis inferiores aos de várias décadas atrás.