Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:51:51 PM
“Dezenas de milhares de cristãos abandonaram suas igrejas em ruínas para fugir de Boko Haram”, o movimento que segue o Alcorão ao pé da letra, disse à agência Fides o Pe. Patrick Tor Alumuku, encarregado de comunicações da arquidiocese de Abuja, capital da Nigéria.
“Falei com padres de Maiduguri (capital do estado de Borno, no nordeste do país, onde a seita islâmica é mais ativa) e eles me falaram de acontecimentos aterradores”, disse o sacerdote.
“O Boko Haram está decidido a eliminar todo sinal da presença cristã e muitas igrejas foram destruídas ou incendiadas. Na última semana, numa aldeia da área de Maiduguri, o Boko Haram confiscou o prédio da paróquia para nele instalar seu quartel local”.
De acordo com informações enviadas pelo bispo de Maiduguri, D. Oliver Dashe Doeme, “nas áreas onde o Boko Haram está agindo, os cristãos fogem aos milhares”. O bispo disse que pelo menos 90.000 católicos foram expulsos de suas terras.
O Pe. Patrick disse a Fides que “alguns são chefes de aldeias e cidades, outros são líderes religiosos muçulmanos (emires) que não se identificam com o que está sendo praticado pelo Boko Haram”.
“Eles começaram a atacar escolas, com a desculpa de não quererem a educação ocidental, depois atacaram delegacias e casernas do Exército. Os ataques contra igrejas e cristãos, portanto, se enquadram na estratégia de conquistar o território ‘livre’ da presença de cristãos, assim como aconteceu no Iraque”, afirma o Pe. Patrick.
“Infelizmente, bom número dessas pessoas expulsas não podem sair das áreas de combate e é muito difícil lhes enviar ajuda humanitária. Se uma cidade como Maiduguri, com uma população de mais de um milhão de pessoas, for atacada pelo Boko Haram, o resultado será um desastre humanitário extremamente sério”, concluiu o porta-voz das comunicações sociais da arquidiocese de Abuja.
Não é a primeira vez que os mais coerentes seguidores de Maomé cometem crimes em massa em nome do Corão. Nessas ocasiões a Igreja pregou Cruzadas que, em meio a muitas vicissitudes favoráveis ou adversas, acabaram paralisando a fúria islâmica.
Porém, desde que no Ocidente se começou a falar mal dessas Cruzadas convocadas por Papas, Santos e concílios, os muçulmanos levantaram cabeça com a crueldade que Maomé lhes recomendou.
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