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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Universo concentracionário norte-coreano prossegue cinicamente

Por Luis Dufaur

2 minhá 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:28:11 PM


Campo de concentração 22 continua, inclusive “experimentando” novas armas sobre presos adultos e crianças

Imagens de satélite desmentiram as alegações da ditadura norte-coreana de que o campo de concentração conhecido como “Penal Labour Colony 22” foi fechado e os presos distribuídos em outras prisões.

Flagradas em 11 de outubro, as imagens foram exibidas pelo Committee for Human Rights in North Korea, com sede em Washington D.C., noticiou o diário londrino “The Telegraph”.

Segundo o relatório, a tirania marxista executa uma matreira substituição de prisioneiros para dizer ao Ocidente que os está retirando do campo.

“As imagens de satélite mostram que foi derrubado um prédio que segundo desertores funcionava como centro de interrogatórios, mas o campo em si mesmo continua operacional” – diz o relatório.

De fato, esse campo de concentração é uma rede de instalações presidiárias interconectadas, que cobrem 87 milhas quadradas, rodeadas por arame eletrificado. Ex-carrascos que fugiram da Coréia do Norte disseram que o campo tem mil guardas armados com metralhadoras.

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Não há noticias de um só prisioneiro que tenha conseguido fugir do campo para o exterior.

A maioria dos presos foi condenada à perpetuidade por causa de crimes políticos e crenças religiosas, ou são membros ‘expurgados’ do partido comunista.

Há 50.000 presos nessa galáxia carcerária. Eles são obrigados a trabalhos forçados em fábricas ou em minas de carvão.

No total, por volta de 100.000 pessoas gemem no universo concentracionário norte-coreano.

Guardas desertores narraram numerosas formas de tortura no “Campo 22”, experimentações “médicas” ou de novas armas tomando os presos como alvo, inclusive crianças.

Em 2011, mais de 120 países representados na Assembleia Geral da ONU manifestaram “séria preocupação” pela “existência de um grande número de campos de concentração e de uma larga utilização da mão de obra forçada” na Coréia do Norte.

O documento foi engrossar os enormes arquivos de decisões da ONU sem qualquer prosseguimento.

Muitos produtos “made in China” talvez tenham saído das mãos daqueles infelizes prisioneiros.

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Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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