Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

A verdade nua e crua sobre a “teoria do gênero”

Por Leo Daniele

3 minhá 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:24:28 PM


Ideologia de genero 1

“Le Figaro” de Paris publicou, em 31 de janeiro de 2014, o fracasso da primeira tentativa de comprovação da “teoria do gênero”, que culminou com o suicídio do jovem Bruce- Brenda-Davi (seus três nomes, como homem, mulher e homem!).(*)[foto acima]

As ideias do prof. John Money, que definiu o “gênero masculino ou feminino” como uma conduta sexual que escolhemos adotar, a despeito de nosso sexo de nascença, foi testada, em primeiro lugar, em Bruce, um menino canadense. Ele foi submetido a uma cirurgia de mudança de sexo e desde os oito meses passou a se chamar Brenda. Recebeu a princípio um tratamento hormonal, pois se pretendia retirar seus órgãos genitais depois de quatorze meses. Doravante, uma menina, a “Brenda”, usava saias e brincava com bonecas.

Mas diz um velho ditado: “Expulsai o natural, e ele voltará a galope”. Na adolescência passou a ter uma conduta masculina, o que obrigou os pais a lhe contar a verdade. Cirurgicamente, ele volta a ser homem, passa a chamar-se Davi — terceiro nome em sua existência — e se casa aos 24 anos. Entretanto, o trauma das mudanças de sexo causa um descompasso em sua vida, e ele se suicida.

Basta! “Teoria do gênero”, escolher o próprio sexo, isto é demais para pessoas mentalmente normais! E pode transformar-se em uma monstruosidade legislativa. Se for necessário submeter à nossa aprovação o que Deus nos deu, o que a natureza nos deu, aonde chegaremos?

É o cúmulo da revolta contra o Criador! Se chegado a determinada idade, teremos que dar aval àquilo que somos, se tudo é sujeito à nossa aprovação?

Em definitiva, as crianças, nessa lógica, devem ser convidados a decidir se querem continuar vivendo ou se preferem morrer, sob o suave e criminoso jugo de um suicídio sem dor. Que certa classe de deputados não nos leiam, sob pena de quererem transformar este absurdo dos absurdos lei! Pois se é necessário escolher o sexo, por que não escolher também, em criança, entre a morte e a vida? É próprio dos absurdos virem em cascata. 

Para os que se esqueceram de sua própria natureza, aqui incluo algumas sentenças da sabedoria milenar a respeito, que vi por acaso preparando este artigo:

“Não se vence a natureza senão lhe obedecendo” 
“Colocai uma rã sobre um trono de ouro, e logo ela saltará para o lodo” 
“Mesmo lavado com água de rosa, o alho não perderá seu odor” 
“O cão permanecerá cão, mesmo se for criado entre leões” 
“Um lobo ensinado sonha sempre com a floresta” 

A própria Sagrada Escritura homologa tais pensamentos, perguntando: “Um leopardo mudará suas manchas?” (Jeremias, XIII,23)

Se o gênero humano tivesse algum inimigo mortal que o quisesse rebaixar, vilipendiar e humilhar, ele deveria estar empenhado na teoria do gênero. E não tem? É o demônio, o anjo das trevas.

Um único pecado contra a natureza, diz o Catecismo, é um ato que “brada aos céus, e pede a Deus vingança”. Que dizer dessa escolha de sexo?

Certos setores da midiagogia — perdoem o neologismo — tem escondido cuidadosamente os fatos aqui relatados. Portanto, vale a pena os comentar. Comente-os, pois.

____________ 
Nota: (*) Theórie du genre: comment la premiére expérimentation a mal tourné (Teoria de gênero: como seu primeiro experimento fracassou) publicado na edição de 31 de janeiro de 2014 de “Le Figaro”, Paris.

Detalhes do artigo

Autor

Leo Daniele

Leo Daniele

201 artigos

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados