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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

15/08 – Assunção de Nossa Senhora aos céus


A IMACULADA MÃE DE DEUS, A SEMPRE VIRGEM MARIA, TERMINADO O CURSO DA VIDA TERRESTRE, FOI ASSUNTA EM CORPO E ALMA À GLÓRIA CELESTIAL

 

No dia 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII, circundado por 39 cardeais, 621 bispos e 700 mil fiéis, proclamou solenemente, por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, o dogma da Assunção de Nossa Senhora aos céus. Reafirmava ele assim, em consonância com o depósito da fé recebida dos Apóstolos, a crença segundo a qual a Santíssima Virgem Maria, ao terminar sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma para a glória do celeste.

Esta festa teve, entre muitos outros, dois nomes que prevaleceram por muito tempo. Nas Igrejas orientais, frisando mais a morte de Maria, chamou-se Dormitio, isto é, dormição. Nas ocidentais, dando relevo à sua Assunção ao céu, denominou-se Assumptio.

A Assunção é a festa mais antiga e mais solene em honra da Virgem, remontando ao fim do século IV. Nasceu no Oriente, provavelmente em Jerusalém, junto do sepulcro da Santíssima Virgem, com o título de “Solenidade de Santa Maria”. Em Roma, a festa foi introduzida no século VI. O Papa Sérgio I, no século VII, solenizou-a com uma grande procissão noturna. Na França, a procissão do dia 15 de agosto recorda a consagração do país à Santíssima Virgem, feita pelo rei Luís XIII em 1638.

No documento em que proclamou o dogma da Assunção, Pio XII se referiu, entre outras coisas, às relações entre a Imaculada Conceição e a Assunção. Após resumir brevemente os testemunhos de crença na Assunção, a devoção dos fiéis ao mesmo mistério, o testemunho da Liturgia, a celebração da festa pelos fiéis, bem como o testemunho dos Santos Padres e dos teólogos escolásticos desde os primórdios, passando pelo período áureo e atingindo a escolástica posterior e os tempos modernos, ele afirma: “Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito da Verdade para glória de Deus onipotente, que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos, e triunfador do pecado e da morte; para aumento da glória da sua augusta Mãe; e para gozo e júbilo de toda a Igreja – com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e com a Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: A IMACULADA MÃE DE DEUS, A SEMPRE VIRGEM MARIA, TERMINADO O CURSO DA VIDA TERRESTRE, FOI ASSUNTA EM CORPO E ALMA À GLÓRIA CELESTIAL. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar voluntariamente negar ou pôr em dúvida esta Nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica”.

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Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

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O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.

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