Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
6 min — há 3 anos — Atualizado em: 7/14/2021, 5:28:32 AM
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promove uma Caravana de jovens a percorrer o Interior do Brasil. Sua finalidade primeira é divulgação do manifesto O maior plano de descristianização e de totalitarismo “verde” da História – Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (ipco.org.br) e a obra PSICOSE AMBIENTALISTA – Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “Religião” Ecológica, igualitária e anti-cristã.
Erraria quem pensasse que a Caravana segue apenas de um método convencional de divulgação: consulta-se um marqueteiro, expõe-se o fim a ser atingido e algum expert em propaganda apresenta a via que oferece o maior sucesso.
Trata-se, pelo contrário, de um método de propaganda, um contato direto com o público, idealizado pelo Prof. Plinio há meio século, o qual contribuiu poderosamente para tornar célebre a maior organização anticomunista de inspiração católica da Terra: a TFP. Símbolos, slogans, perfil humano, métodos de abordagem, conteúdo intelectual: tudo isso faz parte da “escola” de atuar e influenciar diretamente a opinião pública sem os holofotes — habitualmente hostis — da grande mídia.
Coroando todas essas características temos a Fé na Santa Madre Igreja Católica, Apostólica, Romana — traço comum dos caravanistas. Sim, esses jovens se movem, antes de tudo, pela Fé e pela compreensão da missão histórica do Brasil. Missão que se tornou palpável com a derrota das esquerdas nas Ruas e nas Urnas. O Brasil desponta como uma reserva — não apenas de grãos e minérios — de valores morais, exemplo para as Américas e para o Mundo Livre.
“Na Idade Média, os conceitos de cavalaria e de nobreza em certo sentido se confundiam. Assim, nem sempre o cavaleiro era nobre, mas muitos deles participavam dessa condição; nem todos os nobres eram cavaleiros, embora muitos o fossem.
O traço marcante foi a Fé.
Daí a coragem que o cavaleiro revelava nas mais terríveis das lutas, as cruzadas, visando libertar o Santo Sepulcro de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tais empreendimentos almejavam esse objetivo no Oriente, e, na Península Ibérica, aspiravam livrar, do jugo maometano, as populações espanhola e portuguesa.
A grande capacidade de combate desse guerreiro era explicável: tratava-se de defender a Religião, ao que ele se entregava inteiramente, arriscando mesmo a própria vida.
Tal característica existiu no cavaleiro medieval em harmonia com outras notas, aparentemente contraditórias.
O cavaleiro era homem de Fé. Contudo, dotado também de espírito prático, chegou a edificar grandes fortificações, esplêndidos castelos e, em alguns casos, imponentes catedrais, levando mais longe do que ninguém a arte de construir maravilhas.
Ele, corajoso na luta, requintou, pouco a pouco, as regras de boa educação e do convívio amável.
Altivo perante seus iguais, mas benevolente no trato com o sexo frágil, os velhos, os doentes e os feridos na guerra. Então, parecia ele, por assim dizer, feito de açúcar. Entretanto, era só o inimigo ousar qualquer coisa contra os interesses da Igreja que aquele homem tão doce transformava-se num leão.
Ele, um batalhador, não obstante favoreceu enormemente a cultura, revelando-se um propulsor das artes e elevando o tom de vida a um nível menos rústico do que o vigente no início da Idade Média. Donde se explicam os bonitos móveis, as belas alfaias, a gastronomia refinada, os vinhos excelentes e os sinos harmoniosos surgidos naquela época histórica. Foram traços estes que o cavaleiro, antes tão rude, paulatinamente imprimiu na vida de então, tornando-a cheia de afabilidade e beleza. Em suma, colaborando para ser implantada a civilização católica.
Esse era o perfil do cavaleiro medieval,” concluiu o Prof. Plinio
(*) Excertos tirados de comentários do Prof. Plinio para cooperadores da TFP em 18 de dezembro de 1992.
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Leitor, se você for abordado por um caravanista do Instituto, olhe-o sob o ângulo da Fé e do Patriotismo. Da Fé, nós já tratamos acima. Vamos ao Patriotismo.
Ajude esses jovens na defesa do Brasil cristão e forte, longe das esquerdas e do falso Centrão:
“A Igreja pregou sempre o patriotismo como um dever sagrado. Os laços que a natureza estabeleceu entre homens de um mesmo país, como sejam comunidade de sangue, de língua, de índole, de tradições, de costumes, de aptidões etc., criam laços afetivos especiais, que nos obrigam a uma caridade particular para com nossos patrícios.”
Essa caridade, que é o amor ao próximo por amor de Deus, leva esses jovens caravanistas a esclarecerem a opinião pública brasileira sobre o mal embutido na ideologia de gênero, na agenda homossexual, no aborto, na invasão de propriedades.
A defesa da família, como instituição querida por Deus, e fundamento da vida de uma Nação. O direito de propriedade alicerçado sobre dois Mandamentos da Lei de Deus (Não furtar e não cobiçar as coisas alheias). A Tradição de nossa Pátria que nasceu sob o Signo da Cruz e teve seu nascedouro marcado pela Santa Missa.
A restauração do Brasil, nas vias da Civilização Cristã, eis o ideal de cavaleiro que anima esses jovens da Caravana que ora percorre o território nacional.
Esse ainda será um grande País!:bem poderia ser o lema dessa nova cruzada pela grandeza natural e espiritual da Terra de Santa Cruz.
Nossa Senhora Aparecida os guie, os ilumine, os fortaleça — e como ensina São Luiz Grignion de Montfort — purifique suas obras para que se tornem agradáveis a Deus Nosso Senhor.
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