Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Migração em massa visa destruir identidade nacional, atomizar culturas, laços familiares e terras natais, alerta Cardeal Müller.
5 min — há 11 meses — Atualizado em: 12/15/2023, 10:16:01 AM
Papa Francisco na COP28
No artigo anterior comentamos as declarações do Cardeal Müller sobre as migrações em massa que, segundo o purpurado, destroem a identidade das Nações. Em seguida trataremos do discurso do Papa Francisco, na COP28 que representa mais uma passo na destruição da identidade da Nações, ou seja, da Alma Nacional.
Vamos recordar essas importantes declarações:
A imigração em massa não visa ajudar as pessoas, mas sim destruir a identidade nacional. […] Dizem que a identidade nacional é o nacionalismo, que causou todas as guerras, por isso dizem que são contra o nacionalismo, mas na verdade são contra a nação.
Continua o Cardeal: “Eles querem que todos estejam completamente isolados e não conectados por idioma, cultura, laços familiares ou uma terra natal onde você se sinta em casa”. “Eles querem destruir tudo isso. Querem que todos sejam atomizados, sem raízes e identidade culturais e religiosas.”
Acrescentamos alguns comentários do Prof. Plinio sobre a Alma Nacional que é especificamente objeto dessa destruição propiciada pela avalanche imigratória, em especial na Europa. Não somos xenófobos! A imigração sempre existiu e sempre existirá — entretanto, ela não pode ser arma de destruição da Europa a ex Cristandade Ocidental.
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Passemos agora às declarações do Papa Francisco, através de seu porta-voz, na COP28, — objeto desse artigo, — em continuação à nossa denúncia contra a destruição da Alma Nacional.
A tentação totalitária de reorganizar (tiranizar e escravisar) as Nações é um velho sonho da Revolução que foi se metamorfoseando … República Universal, Federação das Nações, governo mundial great reset. Sua atual “narrativa” globalista consiste em denunciar seus opositores com a palavra-talismã, “teoria da conspiração”.
Papa Francisco pede medidas climáticas “obrigatórias e prontamente monitoradas” na mensagem da COP28, em discurso proferido pelo Cardeal Pietro Parolin, e afirma o seu desejo de mandatos agressivos de “mudança climática”, bem como de governança global.
Comenta (LifeSiteNews) que o Papa Francisco quer acelerar a “transição ecológica”, o que significa dar super poderes a organismos mundiais de controle.
Diz a notícia: “Francisco condenou a “destruição do ambiente” e as alterações climáticas, que atribuiu a causas humanas, como uma “ofensa a Deus” decorrente de uma “obsessão” com o desejo de “produzir e possuir”.” [Perguntamos: A China, maior poluidora do Planeta, estaria incluída como principal culpada?]
“Ele prosseguiu reafirmando os apelos à governança global como uma solução para as chamadas “dívidas ecológicas” que as nações ricas têm “para com muitas outras[r]” nações.” [A China é considerada a 2a. economia; ela também vai pagar essa dívida ecológica?]
““Qual é a saída para isso? É aquela que vocês buscam nestes dias: o caminho da união, do multilateralismo”, escreveu Francisco, referindo-se à cooperação internacional ao serviço de um objetivo comum.” [Mais uma vez, a China também ficará boazinha? Deixará de perseguir a Religião, concederá liberdade de voto, de expressão?]
O “pontífice deixou claro que acredita que é necessária uma “mudança política” para combater tais problemas ambientais e renovou a sua proposta apresentada na sua carta encíclica Fratelli Tutti de “estabelecer um fundo global que possa finalmente acabar com a fome” com dinheiro normalmente usado para armas e outros empreendimentos militares.” [Ainda aqui, quem vai canalizar os gastos militares da China para esse “fundo global”? A corrida armamentista do Irã e Coreia do Norte para a bomba atômica?]
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Discursos de alcance midiático, todos voltados para o controle das Nações Ocidentais, notadamente os EUA e a UE. Não faltou a mensagem do Papa Francisco à Lula por sua eficaz luta (sic) em defesa da ecologia, e suas promessas de preservação da Amazônia.
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Nos esforços da reconstrução do pós 2a. guerra, pró pacificação das Nações, veio à tona o tema da Federação das Nações. O Papa Pio XII deu sábias normas que foram comentadas em 3 artigos no jornal Catolicismo, (agosto, setembro, novembro) em 1951.
https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1951_011_CAT_3A_Sociedade.htm
Essa série de artigos teve um coroamento, no ano seguinte: “A Federação Europeia à luz da Doutrina Católica“, também publicado em Catolicismo, fevereiro de 1952*.
https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1952_014_CAT_A_federacao_europeia.htm
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A ditadura da OMS, os lockdowns socialistas durante a pandemia do coronavírus já nos deram mostras do que será esse controle mundial, esse super poder dado a um grupinho de “iluminados”, de “super dotados” ao qual caberá decidir sobre o destino de 8 bilhões no planeta Terra.
Tudo isso, se a Providência Divina, ouvindo o clamor dos fieis, não atalhar o quanto antes os passos da maior manobra de ditadura que se concebeu para o gênero humano. Nem os imperadores romanos, nem sequer Stalin e Hitler tiveram em suas mãos esse poder que se pretende dar aos novos profetas da religião ecológica.
O Cardeal Parolin também proferiu um discurso de autoria do papa antes do primeiro Pavilhão da Fé da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, organizado pelo Conselho Muçulmano de Anciãos em colaboração com a presidência da COP28, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e uma “coalizão diversificada de parceiros globais.”
Ecumenismo de braços dados com ONU e agenda 2030.
De acordo com os organizadores da COP28, o Pavilhão da Fé é uma forma da ONU “demonstrar[e] que as comunidades religiosas e espirituais são essenciais para a luta contra as alterações climáticas e para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os objectivos da Conferência de Paris”.
O papa Francisco afirmou no discurso proferido pelo Cardeal Parolin no Pavilhão que, além de destinar fundos ao meio ambiente, “precisamos mudar o nosso modo de vida e, assim, educar todos para um estilo de vida sóbrio e fraterno”. Onde ficam a Moral, os principios religiosos, os Mandamentos?
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No próximo artigo pretendemos dar um resumo das sábias normas do Papa Pio XII sobre a reorganização das Nações. Como veremos, a resposta ao Great Reset, à ditadura globalista é do ponto de vista natural, a Família, a Organicidade.
Nossa Senhora, Sede da Sabedoria, iluminai os vossos filhos ante esse desafio do controle mundial dos homens, das nações.
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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João Paulo Esteves Esteves
15 de dezembro de 202315/12/2023 às 23:46