Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 13 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:40:24 PM
Certo dia uma senhora – chamemos assim – , após saber minha posição completamente contrária ao “casamento” homossexual, e a consequente adoção de crianças pelos pretensos “casais”, lançou contra mim um argumento que achava irrefutável:
“Mas qual o problema? Há tantas crianças soltas por aí… é melhor que sejam adotadas por casais homossexuais!”
Respondi que o argumento não procedia, pois há uma fila imensa de casais bem constituídos (um homem e uma mulher, unidos em legítimo matrimônio), que desejam adotar e não conseguem por causa da burocracia estatal. Acrescentei que, se fosse com as crianças que o Estado estivesse preocupado, deveria, ao invés de fazer leis para proteger o homossexualismo, facilitar a adoção por casais normais…
A objetante torceu o nariz, e tirou da manga mais um “irrefutável” argumento:
“Mas se os heterossexuais têm direito de adotar, e todos são iguais perante a lei, então os homossexuais não têm o mesmo direito?”
Procurando manter toda a calma – era uma “senhora” -, respondi:
Acho muito impróprio considerar a adoção sobretudo como um direito do casal, como se a criança fosse um brinquedo ou utensílio doméstico. O principal beneficiado deve ser a criança. Assim, antes de pensar em direito ou não do “casal”, devemos nos perguntar se um “casal” homossexual vai dar à criança aquilo a que A CRIANÇA tem direito: um lar que lhe proporcione a formação moral, cultural e psicológica adequada. Ora, tais condições não são preenchidas pelo que a Sra. chama “casais” homossexuais. Como não tenho tempo agora, recomendo que a Sra. leia recentes pesquisas sobre a matéria, por exemplo do psiquiatra Rick Fitzgibbons (cfr.http://www.catholicculture.org/news/headlines/index.cfm?storyid=12423) . Ele dá as provas médicas de que “é do melhor interesse da criança ser adotada por casais heterossexuais”. Portanto, ao tratar do assunto, pense primeiro no interesse do adotado, e não de quem vai adotar, como se estivesse atrás de uma mercadoria…
A “senhora” enrubesceu, mudou de assunto. Sabendo minha posição 100% contrária ao aborto, tentou ganhar a discussão por aí, dizendo que a mulher tinha direito ao corpo, e por isso podia abortar. Apenas respondi:
“Está vendo como a Sra., em nenhum dos dois casos, pensou nos ‘direitos humanos’ da criança?”
Depois lembrei-me de que poderia falar que sobretudo o que está em jogo são os direitos de Deus e seus Mandamentos. Mas quando pensei, a “senhora” já se distanciava, gritando palavrões. Senhora entre aspas, é claro.
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